Segundo áudios Romero seria indicado à Semadur

O vereador Eduardo Romero (Rede) apresentou defesa à ação da Coffee Break, pediu indeferimento e, caso não seja aceito, já arrolou cinco testemunhas de defesa. Nos autos ele nega que tenha votado pela cassação do mandato do prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), em troca de indicações e favores políticos e esclarece que tudo foi interpretado de maneira errônea pelo MPE (Ministério Público Estadual).

Por meio da defesa, assinada pelo escritório Resina e Marcon, o legislador explica que nos áudios captados durante a investigação seu nome foi indiretamente citado por, à época, ser do PTdoB, partido que receberia indicação de cargos à Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiental), na gestão do vice-prefeito de Campo Grande, hoje afastado, Gilmar Olarte (Pros).

“O que foi absurdamente entendido pelo representante do Parquet como promessa de vantagem ou favorecimento, aceita pelo réu, ou seja, Eduardo Pereira Romero, foi imputado de forma irresponsável o cometimento de crime de corrupção passiva, pelo simples motivo do mesmo a época da cassação do então Prefeito, o Réu ocupar cargo de Vereador da Capital, integrando o partido PTdoB”.

A sigla sempre compôs oposição a Bernal e, mesmo antes da cassação, buscava coalizão com Olarte “para contribuir com a governabilidade”. Nas 30 folhas de defesa, ele relembra militância política e acadêmica à área ambiental “que data de décadas anteriores à sua vida política, justificam a razão de seu nome ser citado como indicado à ocupar cargo junto à Semadur”. Por fim, o vereador pede rejeição à ação.