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Política

No primeiro bloco do debate, candidatos trocam acusações entre respostas

Ambos fugiram das perguntas e partiram para o ataque
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Ambos fugiram das perguntas e partiram para o ataque

O primeiro bloco do debate do Jornal Midiamax, que acontece pela segunda vez nesta sexta-feira (21) com os candidatos (PSD) e (PSDB) agora pela disputa no segundo turno para a Prefeitura de Campo Grande, começou com a apresentação dos candidatos feita pelo mediador, o jornalista Ogg Ibrahim, e terminou com a fuga dos temas para ataques entre os candidatos.

O texto foi encaminhado pela assessoria dos dois candidatos e, pela ordem de sorteio, Rose foi apresentada primeiro. A vice-governadora tem 33 anos, lançou o projeto ‘Tocando em Frente’ para crianças carentes de Campo Grande e foi a vereadora mais votada na cidade. Melhorou o Vale Universidade, multiplicando o projeto por oito e atendendo mais de 1 milhão de pessoas.

Marquinhos tem 52 anos, é campo-grandense, casado, formado em Direito, secretário de assuntos fundiários, vereador e há três mandatos como deputado estadual, enfrentou Enersul e o governo, IPVA, autor de mais de 55 leis.

O primeiro tema sorteado foi Transparência. Marquinhos, o primeiro a perguntar, questionou Rose sobre uma investigação do CGU (Controladoria-Geral da União), na qual o governo estadual não teria aplicado R$ 3 milhões de recursos federais no combate à dengue, recursos que não consta no Portal de Transparência do Governo do Estado.

Rose afirmou que o governo de Reinaldo Azambuja (PSDB) gastou não só os R$ 3 milhões, mas um total de quase R$ 20 milhões em prevenção e combate à dengue. A tucana também destacou o repasse estadual de R$ 300 para os agentes de saúde que atuam no combate à dengue. Ela também disse que parte das verbas em publicidade do Estado foram revertidas para ações de saúde, de violência contra mulher e acidentes de trânsito.

A segunda pergunta foi feita por Rose sobre o tema habitação, que afirmou que o programa da prefeitura previa 0,3% do orçamento para o programa e que “o único programa de habitação do Bernal foi transformar uma favela em quatro”, questionando se Marquinhos faria diferente de Bernal. O candidato respondeu Rose também teria buscado “insistentemente e junto com o  governador”, ligando várias vezes para Bernal, mas que o mesmo não a apoiou porque Reinaldo não atendia as ligações do prefeito para ajudar Campo Grande. “Não fiz aliança, fiz parceria, não comungo com a forma de tratar habitação da gestão atual, fui secretário e reduzi déficit habitacional, eliminamos 117 núcleos de moradia subumanas, as chamadas favelas. Vamos delinear nosso programa de governo de habitação, desde regularização fundiária e reformular o cadastro a Emha, que é extremamente injusto aguardando um sorteio que até hoje ninguém. Vou inclusive buscar recursos com a senhora, que vai a que vai continuar como vice governadora, recursos para construir cinco mil casas e recursos do governo federal.

Rose Modesto negou que tenha procurado apoio de Bernal e pediu coerência política de Marquinhos. O candidato respondeu que Rose não estaria preparada para administrar a Capital por ela ter perguntado a ele quantas casas ele havia entregado. “Secretário nçao faz casa, faz planejamento e entrega ao Executivo”.

Sobre planejamento, Marquinhos perguntou à Rose quanto o governo investiu na área.

Como resposta, a tucana voltou a pedir que não haja comparação entre os Executivos, já que a disputa é pela Prefeitura. “A função do governo do Estado pe transferir recursos”, disse.

Em seguida explicou que o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) conversou há quase um ano com o atual prefeito Alcides Bernal (PP) para oferecer dinheiro justamente para investir na em mobilidade urbana, mas até o momento, segundo ela, o progressista não respondeu.

Ela considerou a pergunta de Marquinho como “desespero de o tempo inteiro atacar o governo”. Aproveitou para lembrar da gestão do irmão de Marquinhos, Nelsinho Trad (PTB), que administrou a cidade por dois mandatos. ‘Gastou milhões em obras para contenção de enchentes e até hoje, todo ano, se gasta R$ 25 milhões, R$ 28 milhões’, disse.aqui

Sobre saúde, Marquinhos mostrou o hospital da Cassems como exemplo, já que foram gastos R$ 86 milhões e levou dois anos para ser construído e que Reinaldo havia prometido nove hospitais.

Rose respondeu que o projeto de governo era construir e reformular unidades e isso foi feito, começando por Coxim, , Hospital da Vida em Dourados, Nova Andradina e tocando a licitação de , além do Hospital do Trauma e Câncer em Campo Grande. “A caravana da Saúde realmente nção resolve o problema da saúde, mas sim o que outras gestões deixaram”.

Marquinhos acusou o governo de aumentar em R$ 20 milhões a licitação de Três Lagoas e de privatizar a saúde com o sistema de OS (Organização Social). Sobre impostos

Rose questionou Marquinhos sobre o orçamento de 2017 enviado para Câmara pelo atual prefeito Alcides Bernal (PP). Com recursos a menos para educação.

Marquinhos lembrou que Rose fugiu do tema proposto, imposto. E respondeu sobre o aumento do IPVA, na gestão de Azambuja, “sem o meu voto, mas com todos os votos do PSDB”. Teve aumento o ICMS em 30% e sobre a inspeção veicular, acusou o governo de Rose ter cobrado 16 meses indevidamente. “E ainda cobrou a devolução do dinheiro. Aumentou o ITCD, desviou a finalidade do Fundersul. Cobrou e não devolve. Com relação ao planejamento, ele enviou, mas não votaram. Logo após a eleição, prometeu ir à Câmara e conversar com vereadores, e readequar o projeto, por não concordar com a redução do percentual a ser investido na saúde, para implantação de projetos como clinica da família e criação de um plano de cargos e carreiras para os servidores.”

Rose replicou que Marquinhos votou a favor do ITCD, “votou com o governo e foi vaiado na Assembleia. Momento difícil do país. Acha que o governo queria aumento fiscal, 19 Estados que não pagam servidor, que não fazem investimentos”, afirmou. 

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