Empresário usou acusação para conseguir Habeas Corpus

Entra em pauta nesta quarta-feira no TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) recurso de embargo de declaração do MPE (Ministério Público Estadual) em relação ao Habeas Corpus concedido ao proprietário da Itel Informática, , no final de janeiro. Isso porque a defesa alegou que o empresário estava sendo constrangido pelo coordenador da Operação Coffee Break, promotor de Justiça Marcos Alex Veras. 

De acordo com o procurador-geral de Justiça, Humberto Brittes, “assevera, em síntese, que revela-se inexistir qualquer restrição ao direito de ir, vir e permanecer do paciente, mostrando-se inadequada o recurso de Habeas Corpus. Em face de tais colocações pleiteia, assim, o acolhimento dos embargos de declaração, a fim de que seja sanada a omissão”.

Os advogados de Baird alegam que o promotor comete ilegalidade ao apurar ilícito penal sem que lhe seja oportunizado contrapor-se aos argumentos e documentos existentes nos autos do procedimento investigatório, visto que foi indeferido pedido de juntada de documentos.

Diante da negativa do promotor, a defesa pediu a liminar para determinar a juntada da petição e dos documentos que a acompanham ou, alternativamente, que se determine a paralisação das investigações em face do paciente até que seja decidido o presente habeas corpus. A solicitação foi acatada por unanimidade.