Mídias já estão expostas em outra ação
A força-tarefa da Coffee Break quer que o conteúdo colhido dos celulares dos denunciados na Operação sejam disponibilizados na ação que pede bloqueio de bens dos investigados. De acordo com os promotores de Justiça Cristiane Mourão, Thalys Franklyn e Tiago Di Giulio, o material probatório serve para instruir a ação civil.
“Por ocasião da apresentação da inicial junto àquele Juízo, não foram juntadas aos autos as mídias digitais referentes aos celulares apreendidos nesta cautelar. Entretanto, estas constituem importante material probatório para a Ação de Improbidade Administrativa interposta, tanto quanto o são para a seara criminal”.
Os celulares foram recolhidos há um ano, passaram por perícia e já foram devolvidos aos donos. Conforme os autos são 39.106 páginas de relatório “que contêm varias informações (registros de ligações, mensagens, listas de contatos, registros de bate papo, entre outros) as quais variam segundo a versão do (programa) firmware disponível no celular”.
À época os dados foram enviados da perícia ao Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) impressos e também por meio de CDs, DVDs e pen-drive e assegurados por meio de planilha para que não haja alteração das informações oficiais. Ao todo foram encontrados 8.504 contatos, destes 697 estavam excluídos, mas foram recuperados pelos equipamentos forense.
Ligações foram 20.620, sendo 37 apagadas e resgatadas. Mais 15.554 mensagens de SMS com 1.096 excluídas. 1.406 mensagens via Whatsapp com 127 apagadas e 197 anotações, destas 67 removidas pelos donos dos aparelhos. O sistema pericial não especificou se houve formatação integral ou parcial dos telefones. Foram coletados 1.798 áudios, 43.761 imagens e 532 vídeos.