Em Campo Grande, o protesto será no monumento Obelisco

Em meio ao processo que prevê o impeachment da presidente afastada Dilma Roussef (PT), manifestantes contra a petista e a corrupção no país estão organizando mais um protesto para o dia 31 de julho em todo o país.

Na cidade de Campo Grande, Mato Grosso do Sul a previsão é que seja realizado um ato na frente do monumento Obelisco, localizado na Avenida Afonso Pena, organizado pleo movimento Reaja Brasil. Um dos organizadores disse que a manifestação será contra a corrupção, mas focada no pedido de saída de Dilma e apoio a Lava Jato. “Se há denúncia tem que investigar”.

O protesto está sendo organizado pelo Movimento Vem Pra Rua em São Paulo, ao lado de outros movimentos. Eles destacaram que irão expor as seguintes reivindicações: Aprovação do impeachment de Dilma Rousseff no Senado (votação prevista para agosto); Apoio perene à operação Lava Jato e a todos os agentes da Justiça Federal e do Ministério Público Federal e prisão de todos os políticos corruptos, independentemente do partido. Chega de corrupção e de impunidade.

Em São Paulo, o caminhão do Vem Pra Rua estará estacionado na Avenida Paulista, na esquina com a Alameda Pamplona, e as atividades terão início às 15h. Até então não foi divulgado mais detalhes sobre o ato.

Impeachment

A presidente asfaltada está sendo acusada de cometer crimes de responsabilidade com base em dois aspectos: 1) emissão, pela presidenta, de seis decretos de crédito suplementar em 2015 e 2) pedalada fiscal (operação de crédito que considera irregular) naquele mesmo ano. Acusações da Operação Lava Jato e as pedaladas fiscais de 2014 não fazem parte do relatório.

No próximo dia 20 está previsto o interrogatório de Dilma Rousseff, mas ela não é obrigada a comparecer. De 21 de junho a cinco de julho seria o período para a apresentação das alegações escritas dos denunciantes e de 6 a 21 de julho, as da denunciada. O relatório seria lido na comissão em 25 de julho e votado em 27 do mês que vem. O parecer desta fase do processo (de pronúncia) seria votado no Plenário do Senado nos dias 1º e 2 de agosto.