Se proposta for aprovada, AL funciona até 13h por 45 dias

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, Junior Mochi, do PMDB, disse na sessão desta terça-feira (3) que vai se reunir com os líderes de bancadas, para debater qual a maneira legal para regulamentar a ideia proposta pelo deputado estadual Eduardo Rocha, também peemedebista, que pediu para encurtar o expediente na Casa durante a campanha eleitoral.

Rocha propôs que a Casa funcione das 7h às 13h. No período da tarde, assessores dos parlamentares estariam livres para acompanhá-los em compromissos eleitorais.

“O mais certo é impor o meio período. Vivemos de política. Quem não é candidato apóia alguém de seu partido. Estou ciente que o assessor não pode se dedicar à campanha em horários de expediente da assembleia, por isso, é preciso a regulamentação”, disse Rocha.

O presidente Mocchi disse a regulamentação depende do diálogo com as lideranças. O parlamentar, contudo, ainda não marcou data para a discussão.

Já deputado Ângelo Guerreiro, do PSDB, favorável à regulamentação do meio período, disse ter exonerado “alguns” de seus assessores para atuarem em sua campanha, a de prefeito de Três Lagoas. “É uma alternativa viável [meio período], mas eu exonerei aqueles que já estão empenhados em minha campanha”, afirmou Guerreiro.

Cabo Almi, deputado do PT, disse que sabe que é ilegal o acúmulo de função, – assessores trabalhares na assembleia e em campanhas – daí a necessidade da regulamentação do meio período. Ele disse ser favorável à proposta.

O deputado Paulo Corrêa, do PR, também defendeu a ideia do meio expediente. Se regulamentada, a proposta dura 45 dias, a partir do dia 16 deste mês, quando começa a campanha para a eleição de prefeitos e vereadores.