Temer está como presidente enquanto Rousseff cumpre agenda nos EUA
Enquanto Dilma Rousseff (PT) denuncia o que ela chama de golpe de Estado nos EUA, Michel Temer (PMDB) lança contraofensiva na imprensa internacional. O objetivo do então presidente em exercício, é rebater a tese de que o possível afastamento da presidente representa ruptura da ordem institucional do país. A informação é do Jornal Folha de São Paulo.
Segundo a publicação, Temer concedeu entrevistas ao “The New York Times”, além do nova-iorquino “The Wall Street Journal” e ao londrino “Financial Times”. Nas três vezes, ele enfatizou que fosse rejeitado o nome golpista que Dilma tem lhe atribuído. Sobre os ministérios de seu possível governo, o vice-presidente disse que irá revelar quando chegar o momento.
Após a aprovação pela Câmara de Deputados pelo prosseguimento do processo de impeachment da presidente, por 367 votos favoráveis, dos 513 parlamentares federais, esta foram as primeiras manifestações públicas mais aprofundadas de Michel Temer.
“Se cada etapa do impeachment está de acordo com a Constituição, como pode ser golpe”, disse Temer ao “The Wall Street Journal”. Ao “The New York Times”, Michel destacou estar procupado com a intenção da presidente em dizer que o Brasil é uma República de menor importância onde há golpes. Já ao “Financial Times”, o presidente em exercício disse que o que Dilma deveria fazer, na sua opinião é se defender no Senado, com argumentos sólidos, para que o Senado não a julgue e nem a afaste.
