Ele pode mais uma vez ser preterido à eleição em

Com a filiação do deputado federal ao PSDB, o presidente municipal da sigla em Dourados, , pode deixar os tucanos poucos meses depois de retornar ao ninho. Isso porque a rixa entre os dois vem desde outros carnavais. O ex-parlamentar se desfiliou em junho do ano passado do PMDB para viabilizar plano candidatura à prefeitura de Dourados. Resende tinha o mesmo desejo e acabou sendo o escolhido para representar o PMDB na disputa pelo comando da segunda maior cidade de Mato Grosso do Sul.

Segundo Marçal, sua ida ao PSDB teve como base a promessa de ser o pré-candidato na cidade, feita pelo governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB). Tanto que ele se tornou dirigente da sigla em Dourados. Desde então tem agido para fechar aliança e levar novos nomes à legenda.

Mas há alguns dias Resende disse na Assembleia Legislativa também ter recebido convite por parte de Azambuja, com as mesmas condições. Depois de se descontentar com a continuidade do PMDB na base aliada à presidente da República Dilma Rousseff (PT) decidiu aceitar e na tarde desta quinta-feira (17) se filiou ao PSDB.

Marçal, por sua vez, não foi avisado por ninguém, nem mesmo pelo governador, da filiação do ex-colega de PMDB. “Ninguém nos comunicou e se acontecer filiação dele com imposição de candidatura, não tem problema porque tenho até o dia 2 de abril para me decidir. Tenho propostas de partidos”, disse ao Jornal Midiamax. A data citada diz respeito ao prazo para troca de partido que aos portadores de mandato dura até esta sexta-feira (18) e ao restante até o próximo dia 2.

O ex-deputado não descarta nem retornar ao PMDB. “Não houve conversa neste sentido, mas seria uma ótima opção. Não saí de lá brigado com ninguém”. A cúpula peemedebista também ficou ‘desamparada' com a migração de Resende já que ele era o nome escolhido à eleição.