Luiza quer apoiar Bernal, mas Athayde mantém candidatura do PPS
Críticas ao prefeito e ao PP afastam hipótese de aliança
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Críticas ao prefeito e ao PP afastam hipótese de aliança
A disputa pela sucessão de Alcides Bernal (PP) será acirrada, e as tratativas para construção de candidaturas está intensa. Algumas delas ainda precisam de acertos dentro dos próprios partidos, como o PPS, que já tem um pré-candidato definido, mas que ainda flerta aliança com o atual prefeito.
“Na verdade não é candidatura, os companheiros têm direito a se colocar como pré-candidato, mas grande parte do partido acha que temos que manter aliança com Alcides Bernal”, pontuou a vereadora Luiza Ribeiro (PPS).
Por outro lado, o ex-titular da Sectei (Secretaria de Estado de Turismo, Empreendedorismo e Inovação), Athayde Neri, confirmou que tem conversado com outros partidos e que a candidatura à Prefeitura de Campo Grande é certa.
“Estamos crescendo, conversando e construindo o movimento Campo Grande de Todos Nós”, revelou Athayde. Segundo ele, o PPS e o PP possuem projetos completamente diferentes, e emendo que é preciso ‘enxergar a incapacidade do ponto de vista de gestão’ do atual prefeito.
Apesar da intenção de candidatura própria, a vereadora afirma que o diretório estadual apenas organiza o trâmite, mas que a escolha pelo futuro da sigla será definida pelos militantes. “A grande tendência é que seja mantida aliança com Bernal, inclusive podendo oferecer nome de vice”, revelou Luiza.
Para Athayde, que em 2012 foi candidato a vice na chapa encabeçada por Reinaldo Azambuja (PSDB), é preciso ‘governança democrática’, ‘planejamento estratégico’ e uma nova concepção para governar. “O coletivo terá que se tornar presente no processo”, defende.
Segundo ele, uma das intenções da candidatura do PPS na Capital é um projeto de lançar, em 2018, o senador Cristóvão Buarque (PPS-DF) como candidato à Presidência da República.
Athayde aposta que sua candidatura estará no 2º turno das eleições em Campo Grande, e afirma que vai buscar apoio do governador e do PSDB. Ele frisa que poderia ter se mantido secretário e levar seu apoio à candidatura tucana, mas optou por ‘autonomia’ e um projeto de partido, que prevê mais transparência, controle social, planejamento, enfrentamento à corrupção e o fim da reeleição.
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