Lídio teria ‘trocado lugar’ na Mesa para ficar na CCJ e PSDB ficaria com um cargo

Petistas reclamam de acordo descumprido

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Petistas reclamam de acordo descumprido

Nos bastidores, o consenso da eleição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul nesta quarta-feira (14) não era verdadeiro. Segundo o deputado estadual Pedro Kemp (PT), estava acordado que os tucanos ficariam apenas com um dos cargos, e não com três.

“Estava fechado isso, mas não foi cumprido”. O deputado mostrou irritação ao saber da reunião realizada antes da votação no gabinete do governador nesta manhã. “Não foi esse o combinado”, afirmou insistentemente.

Já Lídio Lopes (PEN) que pediu os dez minutos antes da votação, afirmou que foi sugerido que o deputado ficasse com a 3ª vice-presidência, no lugar de Mara Caseiro (PSDB). “Eu quero permanecer na CCJ [Comissão d Constituição e Justiça], então não quis a vaga, mas pedi para ficar na Comissão”, afirmou.

Amarildo Cruz (PT), único novo deputado na Mesa, afirmou que não deve seguir líder do partido na bancada. “Nós temos alternância de cargos no nosso partido, então devemos nos reunir até o fim do ano para ver quem vai liderar”, disse.

Foram reeleitos Junior Mochi (PMDB) como presidente, Onevan de Matos (PSDB) como 1º vice-presidente, Grazielle Machado (PR) 2ª vice-presidente, Mara Caseiro (PSDB) como 3ª vice-presidente, Zé Teixeira (DEM) como 1º secretário e Felipe Orro (PSDB) como 3º secretário. Amarildo Cruz (PT) foi eleito 2º secretário. 

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