Pular para o conteúdo
Política

“Impeachment caiu por terra”, diz ex-ministro que perdeu cargo para Lula

Jacques Wagner acredita que novas eleições seriam "bem menos agressivas"
Arquivo -

Jacques Wagner acredita que novas eleições seriam “bem menos agressivas”

O ministro do Gabinete Pessoal da Presidência da República, Jacques Wagner, declarou que acredita que o processo de contra a presidente  (PT) “caiu por terra”. O ex-ministro da Casa Civil, que passou o cargo ao ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, complementou que o processo tem tomado muito tempo da oposição para encontrar justificativas, e que a tese de novas eleições seriam uma saída “bem menos agressiva”.

“Olho a proposta mais como uma tentativa daqueles que querem uma repactuação nacional, que definitivamente este processo (de impeachment) caiu por terra, não representa a legalidade. Ele na verdade aprofunda a crise”, disse Wagner ao comentar sobre a ideia de novas eleições. O ministro fez as afirmações ontem (6) durante a entrega de um navio em Salvador, Bahia, onde a presidente Rousseff também esteve presente, mas não conversou com a imprensa.

Wagner também afirmou que o governo pretende “ultrapassar” o processo de impeachment. Para o ministro, a decisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), que recomenda que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), dê prosseguimento ao pedido de impeachment do vice Michel Temer, demonstra a “fragilidade da democracia brasileira”. 

“Foi uma decisão de ministro e, como se diz, decisão de ministro do Supremo a gente deve cumprir até o recurso. Isso só mostra que o pedido de impeachment está fragilizando a democracia brasileira. Essa insistência das oposições de, há 15 meses, procurar coisa para impeachment sem causa é muito ruim”, disse Wagner. 

O ministro ressaltou acreditar que novas eleições devem partir de decisão da presidente Rousseff, já que “o mandato de quatro anos que foi conferido a ela é dela”, e comentou também que o governo “não está nem cogitando” a ideia. A proposta ganhou força com notas emitidas por partidos como Rede, de Marina Silva, e com a defesa pública da tese feita por Renan Calheiros (PMDB-AL) no Senado, na última terça-feira.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Tailândia e Camboja se acusam mutuamente de descumprir cessar-fogo

Onde assistir: terça tem oitavas da Copa do Brasil e semifinal da Copa América Feminina

Caso Sophia: Defesa diz que mãe vivia ciclo de violência e pede julgamento de Perspectiva de Gênero

Receita Federal apreende cinco toneladas de mercadorias em Corumbá

Notícias mais lidas agora

mpms

Apagão de dados: MPMS atinge zero em transparência após aumentar benefícios do alto escalão

lula carne trump

Senadores nos EUA tentam articular conversa entre Lula e Trump sobre taxação: ‘Passou da hora’

Justiça inicia julgamento sobre contrato de R$ 59 milhões da Sejusp com empresa do Sigo

Emprega CG: mutirão oferta 100 vagas para contratação em atacadista de Campo Grande

Últimas Notícias

Transparência

Corumbá receberá R$ 828 mil para receber refugiados venezuelanos

O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome destinará R$ 828 mil à Corumbá como repasse emergencial para locais que estão recebendo ou receberão refugiados e migrantes por conta das crises humanitárias internacionais. Dentre as 28 localidades em todo o país, a Cidade Branca, na fronteira com a Bolívia, é a … Continued

Famosos

VÍDEO: Taís Araújo se recusa a comer Morango do Amor e esculhamba o doce nos bastidores de Vale Tudo

Atriz se estressou ao encontrar um morango do amor em seu camarim: "Parada cheia de açúcar, vocês estão loucos"

Famosos

Duda Luvisneck: conheça o ‘pivô’ do término entre Carlinhos Maia e Lucas Guimarães

Carlinhos Maia teria descoberto sua bissexualidade e estaria encantado por Duda Luvisneck; conheça quem é a influenciadora

Brasil

STF encerra interrogatório de 31 réus da trama golpista

Foi ouvido grupo acusado de monitorar Moraes e Lula