Comissão de transição sairá na próxima semana
O deputado estadual e prefeito eleito de Três Lagoas, cidade 326 quilômetros de Campo Grande, Angelo Guerreiro (PSDB), deve anunciar na próxima semana a sua comissão de transição para assumir o cargo de chefe do executivo municipal a partir do dia 1º de janeiro de 2017. Ele relatou que as conversas com a atual prefeita estão tranquilas e que deve trocar todo o secretariado.
Guerreiro disse que já está em contato com a prefeita Marcia Moura. Ainda segundo ele, os responsáveis da pastas principais devem ser trocados logo de início, mas todos não.
“Está tudo caminhando bem. Não adianta ficar com alguma raiva política neste período de transição. Eleição já passou, agora é pensar no bem da cidade, pois se dificultar esse processo quem perde é a população. A prefeita já me passou alguns dados e está passando aos poucos a real situação do município”, afirmou. “Está previsto um orçamento de R$ 454 milhões para o próximo ano, registrando um leve aumento, jé que neste ano de 2016 foram R$ 432 milhões”, enfatizou Guerreiro.
O deputado contou também que já tem alguns nomes cotados para algumas de suas secretarias. “Na próxima semana, segunda ou terça, devemos divulgar a nossa equipe de tansição, que vai de fato acompanhar todo esse processo e automaticamente auxiliar na definição dos secretários que irão caminhar junto comigo. Isso não quer dizer que quem estiver nesta comissão será um dos nomes. As pastas principais devemos trocar de imediato, mas todos não por que ai a máquina para e temos que dar continuidade”.
Um dos nomes citados pelo prefeito eleito é o de José Pereira, que era seu chefe de gabinete, e foi exonerado para atuar na campanha, segundo o deputado. O outro nome cotado é do atual diretor da Sanesul em Três Lagoas, Gilmar Tabone, e o terceiro é o Dirceu Deguti, que é diretor da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos).
“Estes três nomes já estão praticamente certos, mas não definimos ainda em qual pasta ficarão. No geral, o que vai contar são pessoas que tem experiência em gestão e não somente ser da área. Não tenho compromisso com nenhum partido para ter que colocar à frente de alguma pasta. Claro que podemos ver algo para as siglas parcerias e aliadas desde início, mas não tenho obrigação”, ressaltou Angelo.
