Governo diz que 85% das categorias já aceitaram abono e propostas de reajuste
Abono de R$ 200 vai impactar R$ 100 milhões por ano nas contas do governo
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Abono de R$ 200 vai impactar R$ 100 milhões por ano nas contas do governo
Enfrentando ameaça de greves de setores da saúde e da segurança pública, o Governo do Estado aposta no diálogo com os servidores para superar a tensão vivida durante as negociações da data-base, e aposta que 85% do funcionalismo público já tenha aceitado o abono de R$ 200 e algumas outras propostas específicas para cada categoria.
“Ouvimos e atendemos demandas específicas de cada uma e temos hoje uma adesão à proposta do Estado de representantes de pelo menos 85% dos servidores”, pontuou Eduardo Riedel, secretário de Governo e Gestão Estratégica. Ele e Carlos Alberto Assis, da SAD (Secretaria de Estado de Administração e Desburocratização) se reuniram com 47 representantes de sindicatos de servidores.
De acordo com a administração tucana, o Estado conta atualmente com 71,7 mil servidores ativos e inativos, que custam mensalmente cerca de R$ 400 milhões, o que representa 46,94% da receita, percentual acima do chamado ‘limite prudencial’ (46,55%) imposto pela LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), o que impediria o governo de conceder reajuste que ultrapassem o percentual atual.
Durante as negociações com os sindicatos, Riedel e Assis explicaram que o abono de R$ 200 linear a todas as categorias vai custar quase R$ 100 milhões por ano aos cofres do governo, e prometeram garantir o abono até a data-base de 2017, incluindo-o no 13º salário de 2016.
“Estamos construindo juntos, não há nada de unilateral sendo feito. Esperamos que predomine o bom senso entre os servidores”, frisou Assis. Os secretários afirmam que a proposta inicial do governo representa um reajuste salarial acima da inflação do período para 70% do funcionalismo.
O governo prometeu atender algumas demandas de cada categoria, como recolocação de classes pelo critério de tempo de serviço, para os agentes penitenciários. A criação de uma 4ª classe no plano de carreira dos policiais civis, além de atender pedidos de melhorias da segurança e condições de trabalho dos agentes.
“Mapeamos as demandas e fizemos propostas concretas com prazo de cumprimento até 2018. Estamos propondo o que sabemos que será cumprido até o final do mandato. Não vamos deixar nada em aberto para a próxima gestão”, finalizou Riedel.
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