Lista tem nomes de denuncidos na Coffee Break

Os promotores responsáveis pela força-tarefa da Operação Coffee Break entraram com ação de indisponibilidade de bens dos supostos envolvidos na cassação do prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), em março de 2014. Nos autos eles pedem indenização mínima de R$ 25 milhões à Prefeitura, além da condenação dos políticos por improbidade administrativa.

Da área política estão na lista o ex-governador do Estado André Puccinelli (PMDB), o ex-prefeito da Capital Nelson Trad Filho (PTB), o vice-prefeito afastado Gilmar Olarte (Pros), os vereadores Flávio César (PSDB), Mario Cesar (PMDB), Airton Saraiva (DEM), Edil Albuquerque (PTB), Carlos Borges (PSB), Edson Shimabukuro (PTB), Eduardo Romero (Rede), Gilmar da Cruz (PRB), Jamal Salem (PR), João Rocha (PSDB), Otávio Trad (PTB), Paulo Siufi (PMDB), Waldecy Chocolate (PTB) e o ex-legislador Alceu Bueno (sem partido).

Também integram os nomes o ex-diretor de administração e finanças do IMTI (Instituto Municipal de Tecnologia da Informação) Fábio Portela, Luiz Pedro Guimarães e Raimundo Nonato, ambos responsáveis pelo pedido de cassação, o procurador da Câmara Municipal André Scaff, os empresários João Amorim, João Baird, Carlos Naegele, além das empresas Proteco Construções, LD Construções, CG Solurb e Itel Informática.

O integrantes do MPE (Ministério Público Estadual) pedem que todos sejam notificados para que se manifestem por escrito e, depois do recebimento da ação, caso assim seja a decisão do juiz, que todos apresentem contestação. Além disso, solicitam que o Município faça parte do polo passivo, se achar necessidade.

Os que pretendem lançar candidatura podem ter suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos. Já os que têm mandato correm o risco de perdê-los e terem suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos.