Nenhum protesto foi marcado por violência em Campo Grande

Pouco mais de 1.500 pessoas estão nesta momento em frente ao MPF (Ministério Público Federal) na . Os motivos que as levaram ao protesto são vários, mas o pedido é o mesmo: o da presidente da República Dilma Rousseff (PT) com maior fiscalização contra a corrupção. Este é o segundo dia de ato em todo o Brasil. Três viaturas da Polícia Militar e 30 homens garantem a segurança. Até hoje nenhum protesto foi marcado por violência em Campo Grande. 

A aposentada Edna Pegonara, 55 anos, tem esperança que Dilma renuncie com todo o caos político e econômico que o País vive. Além disso ela deseja que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja preso. “ Apoiamos o Sérgio Moro e ele precisa de apoio para que seja feita a justiça. Independente de partido, estamos aqui por nossos filhos”, disse. 

Assim como em São Paulo, algumas famílias dizem que vão acampanhar em frente ao MPF e só saem quando forem ouvidos. O engenheiro Fabrício Pangune, 33 anos, diz estar cansado de mentira atrás de mentira.

“Cada dia mais a situação que esta o país indigna o povo. Chega num ponto, ou a gente sai para a rua ou é conivente. Essa manifestação nada mais é do que uma resposta à corrupção. (Michel) Temer assume e se continuar na mesma batida que está a Dilma, a gente vai para a rua de novo”, opinou.

Para tentar materializar o dejeso de prisão e renúncia um dos movimentos compraram os bonecos de Lula, batizado como Pixuleco, e Dilma. Um policial federal simula a prisão. De acordo com um dos organizadores, Antônio Carlos Salles, os bonecos foram comprados para representar o ato. Quando eles chegam, os manifestantes os hostilizam.

A secretária Gláucia Gio, 29 anos, não foi aos manifestos anteriores, porém acha que é fundamental porque fortalece o movimento. “É de grão em grão que o impeachment acontece. Para a advogada Aida Domingos, 62 anos, a última gota foi a nomeação de Lula à Casa Civil. “Eles cuspiram na nossa cara colocando o Lula na Casa Civil. Basta! Estamos cansados. O povo não aguenta mais tanta corrupção. Nesse momento a saída da Dilma é o mais importante”, concluiu.