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Política

Ex-secretário quer extinção de ação que bloqueou R$ 315 milhões em bens

Nelsinho e outros 20 estão também são alvo do processo
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Nelsinho e outros 20 estão também são alvo do processo

A defesa do ex-secretário de Obras e Infraestrutura do Município, Valtemir Alves de Brito, apresentou manifestação à ação que bloqueou R$ 315 milhões em bens dele, do ex-prefeito de Nelson Trad Filho (PTB) e outras 20 pessoas em março deste ano. O ex-titular alega não estar claro na acusação sua suposta participação no esquema que desviou verba na Operação tapa-buracos.

Em nenhum momento há expressa menção de que tenha participado de qualquer esquema fraudulento. Portanto, o requerido entende ser equivocada a pretensão do requerente, negando assim qualquer envolvimento com práticas ilícitas, visto que mesmo não esclarecido com exatidão na petição inicial, tudo que foi por ele realizado se deu atendendo ao interesse público”, diz.

Por isso, pede extinção da ação. “Desta forma, não tendo nenhuma comprovação das condutas imputadas ao requerido, é inadequado pretender qualquer condenação da Lei de Improbidade Administrativa, não havendo, portanto, motivo para o prosseguimento da presente ação”.

Denúncia

As investigações sobre suspeita de corrupção no serviço de manutenção das vias públicas de Campo Grande levaram a justiça a decretar a indisponibilidade de R$ 315 milhões em bens de 21 investigados. Também estão na lista os ex-secretários de Obras, João Antônio de Marco e Semy Ferraz, além de servidores e empreiteiros.

Segundo o despacho, estão com bens indisponíveis Sylvio Cesco, João Parron Maria, Bertholdo Figueiró Filho, Elisas Lino da Silva, Fátima Rosa Moral, Ivane Vanzella, Vera Lúcia Ferreira Vargas, Selco Engenharia, Uilson Simioli, Denis Simioli, Gerson Nina Prado, Abimael Lossavero, Caio Trindade, Luziano Neto, Usimix Ltda, Paulo Roberto Álvares e Michel Issa Filho.

A determinação atende a solicitação feita pela força-tarefa criada pelo Ministério Público Estadual após estourar a Operação Lama Asfáltica, realizada pela Polícia Federal em conjunto com a CGU (Controladoria-Geral da União) e o MPF (Ministério Público Federal).

Isso porque, segundo os promotores de Justiça, houveram atos de irregularidades na contratação de pequeno grupo de empresas, danos que custaram ao erário mais de 372 milhões até janeiro de 2015. Somente a Selco abocanhou R$ 28,7 milhões até junho do ano passado, todos devido a obras do tapa-buracos feitos em Campo Grande. Ao todo, foi calculado um prejuízo de R$ 22 milhões nos serviços e superfaturamento de 88% do valor cobrado pelas empresas.

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