Fábio Portela agora é cidadão paraguaio e empresário

O ex-diretor de administração e finanças do IMTI (Instituto Municipal de Tecnologia da Informação) e denunciado na Operação Coffee Break, Fábio Portela Machinsky, se mudou para o Paraguai, tornou-se cidadão do país e abriu empresa das qual é presidente por ter investido 434 milhões de guaranis, equivalente a R$ 256,9 mil. Ele seria ligado ao empresário e também réu no processo, João Baird, dono da Itel Informática.Ex-diretor do IMTI denunciado na Coffee Break se muda para o Paraguai

De acordo com a defesa do réu, em outubro de 2015, quando a Operação Coffee Break já havia estourado, ele comprou 50% das quotas representativas do capital social da sociedade ‘Rave Sociedad de Responsabilidad Limitada’.

O motivo, segundo ele, foi a crise econômica pela qual o Brasil passava. “Antevendo o cenário econômico nefasto para o qual nosso país lamentavelmente vinha se encaminhando a passos largos já ao longo do último semestre de 2015 — e em razão disso compelido a buscar novas alternativas profissionais/comerciais que lhe tornasse possível continuar provendo o sustendo de sua família, desempenhando de maneira condigna seu papel de marido e de pai”.

Em dezembro Portela conseguiu identidade civil paraguaia e logo depois converteu a empresa para “Rave Sociedad Anonima” da qual se tornou presidente em abril. No dia 6 de junho se mudou para o Paraguai . Por isso a defesa informou o novo endereço na cidade de Luque à Justiça.