Em Tacuru, mais votado não foi eleito e tenta reverter situação na justiça

Ele está impugnado e 2º mais votado foi eleito

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Ele está impugnado e 2º mais votado foi eleito

O prefeito eleito em Tacuru, na votação de domingo (2), segundo o TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul), foi Carlinhos Pelegrini do PMDB. A grande questão é que um dos concorrente ao pleito, recebeu mais votos, mas está com registro impugnado e recorreu à justiça.

Pelegrini, pelo sistema de registro de candidaturas, é o único candidato com situação deferida, ou seja, aceita pelo órgão eleitoral. Dr. Claudio e Beto Mello constam em situação indeferida. Desta forma, após a finalização dos votos, foi divulgado como eleito Carlinhos Pelegrini, que recebeu 2,648 votos.

Dr. Claudio recebeu 2,737 votos, mas pela sua situação de registro, seus votos aparecem como zerados. Segundo ele, tudo isso deve ser questão eleitoreira, pois o impedimento surgiu praticamente na véspera da eleição.

“Meu candidato a vice Adailton de Oliveira (PSDB), teve uma questão denunciada na eleição passada por suposta compra de voto. Em Iguatemi, ele já teve decisão a seu favor e após ficar parado por quatro anos, saiu essa decisão contra ele, em Campo Grande. É muito estranho, tão perto da eleição. Vejo que é muita coincidência. Acho que deveria ter saído então antes de vencer o prazo de registro para que ai eu pudesse escolher outro vice”.

Dr. Claudio disse que está confiante em reverter está situação. “Eu fui o mais votado e só fui impugnado por um problema do meu vice e está tudo muito estranho. Isso não é justo, mas já recorremos nesta terça-feira e tenho certeza que iremos ter sucesso”. Ele foi prefeito em Tacuru por dois mandatos, de 2005 a 2012, e agora tenta retornar ao cargo.

Carlinhos Pelegrini, candidato eleito, diz que a justiça está fazendo seu papel. “Estou tranquilamente com relação a esta história. Eles tiveram o registro indeferido e pelo que me informaram será difícil de reverter. Estou na expectativa da minha posse no dia 1º de janeiro de 2017”.

Ainda segundo Pelegrini não é questão eleitoreira. “Não vejo desta forma, pois foi uma decisão da justiça e não de adversário. Basta procurar e ver o número de processos que tem contra ele e minha situação é totalmente diferente. Estou tranquilo”, disse o eleito, que é vereador da cidade e encerra seu segundo mandato neste ano.

O terceiro colocado obteve 44 votos, Beto Mello do PTN.

Votos zerados

Segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), os candidatos que concorreram às eleições municipais realizadas no último dia de 2 de outubro com  registros de candidatura indeferidos e aguardando julgamento de recursos, têm seus votos considerados nulos na totalização dos resultados.

Assim, embora estejam registrados e constem do banco de dados da Justiça Eleitoral, os votos atribuídos a esses candidatos não aparecem na divulgação geral dos resultados. O número de votos recebidos está disponibilizado aos interessados no sistema de acompanhamento de resultado de eleições, o Divulga, em tela específica.

Após o julgamento de eventuais recursos, caso haja mudança na situação do candidato, os votos serão validados e ocorrerá a retotalização dos resultados daquela eleição, o que poderá causar alteração nos dados já divulgados.

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