Ele culpa o Congresso por falta recurso
Durante coletiva de imprensa na tarde desta sexta-feira (17) o ministro da Defesa, Raul Jungmann, alegou que o Sisfron (Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras) é o suficiente para resolver o problema de segurança nas regiões fronteiriças do Brasil com outros países, porém, para que o sistema seja utilizado em sua totalidade é necessário investimento de mais R$ 18 milhões, verba que ele alega não ter por culpa do Congresso.
“O Sisfron é um programa interessante, mas nunca foi feito como deve ser feito por questão de verba. Precisa de ampliação nos postos, de radares e satélites, mas não está devidamente implantado porque não recebemos recursos necessários”, disse.
Com um orçamento total de R$ 12 bilhões, o governo federal prevê instalação completa do Sisfron, nos quase 17 mil quilômetros de fronteira seca do país, até 2021. “Nos atuamos em função dos orçamentos que recebemos, no limite do que o Congresso nos autoriza”.
O ministro contou que na próxima terça-feira (22) nova ferramenta de segurança começa a ser testada. Serão satélites de baixa altitude e de tecnologia israelense, capazes de identificar e visualizar objetos e pessoas.
Inicialmente o projeto piloto terá duração de seis meses e a intenção é de ampliá-lo por todo o País. Quanto às Olimpíadas, que ocorrem em agosto no Rio de Janeiro, Jungmann antecipou que 100 serviços de inteligência dos 29 países participantes vão agir em conjunto.
