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Política

Em campanha com R$ 1 milhão gastos, nanicos seguem no ‘0800’

A pouco mais de 10 dias da eleição, candidatos não declararam gastos
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A pouco mais de 10 dias da eleição, candidatos não declararam gastos

Dos mais de R$ 1 milhão declarados como receitas e despesas entre postulantes ao cargo máximo na Prefeitura de , nenhum único centavo diz respeito a Ênio Ribeiro (PSOL) ou Wanderlei Carneiro (PP). Na disputa pelo comando da segunda maior cidade do Estado, localizada a 228 quilômetros de , os dois candidatos nanicos não apresentaram à Justiça Eleitoral qualquer cifra referente a doações recebidas ou gastos de campanha.

O Jornal Midiamax apurou que a menos de 10 dias da eleição, R$ 1.005.736,95 constam no Divulga Cand do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) referentes à movimentação financeira na campanha eleitoral pela Prefeitura Dourados. O valor é a soma de tudo o que declararam Délia Razuk (PR), Geraldo Resende (PSDB) e Renato Câmara (PMDB). Ênio e Wanderlei nada apresentaram às autoridades sobre gastos de campanha.

Professor da rede pública estadual de ensino, Ênio Ribeiro declarou R$1 58.000,00 em bens quando registrou a candidatura. No dia 4 de setembro, ele publicou na página pessoal que mantém no Facebook um pedido de doações para campanha.

“Estamos enfrentando dificuldades de natureza financeira. Todas as ações resultam do trabalho voluntário e heróico dos candidatos a vereador, vice-prefeita, prefeito e apoiadores de nossa campanha, E para viabilizarmos a impressão de material gráfico (os ditos santinhos) e o horário político eleitoral e as inserções precisamos de recursos financeiros. Diante deste dilema estou solicitando a contribuição de R$ 20,00, 30,00, 50,00 ou outro valor, daqueles que se identificam com a nossa candidatura, com o nosso projeto e o nosso jeito de fazer política (sic)”, publicou na ocasião, indicando o número de contas bancárias.

Já o servidor público municipal Wanderlei Carneiro apresentou patrimônio de R$ 45.000,00 quando registrou sua candidatura. A exemplo do concorrente do PSOL, o progressista até agora não declarou qualquer valor em receita ou despesa em meio à campanha eleitoral, embora sua coligação, Dourados Levado a Sério, tenha sido multada recentemente em R$ 5 mil por irregularidades na propaganda eleitoral gratuita exibida na TV.

Em contraponto, no outro extremo da disputa pela sucessão de Murilo Zauith (PSB) no comando da maior economia do interior do Estado, o dinheiro está presente na campanha, fruto, sobretudo, dos patrimônios dos próprios candidatos.

A vereadora Délia Razuk já declarou R$ 236.935,00 nesse pleito. Desse total, R$ 200 mil ela informou ter tirado do próprio bolso.

Já o deputado federal Geraldo Resende declarou à Justiça Eleitoral movimentação de R$ 664.601,95 ao longo dessa campanha. O maior doador desse projeto é o próprio PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira), com R$ 250 mil doados, além de outros R$ 125.601,95 enviados pelo Diretório Estadual da sigla. O próprio candidato injetou R$ 200 mil.

O deputado estadual Renato Câmara tem R$ 104.200,00 informados para a Justiça Eleitoral como movimentação financeira nessa campanha. O montante é fruto, sobretudo, dos R$ 102.200,00 que ele mesmo aplicou.

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