Primeira tentativa foi indeferida
A defesa do vice-prefeito afastado Gilmar Olarte e sua esposa, Andreia Olarte, ingressou na tarde desta quarta-feira (24) pedido de habeas corpus no STJ (Superior Tribunal de Justiça) para a soltura do casal, preso há nove dias sob acusação de lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e associação criminosa. A Corte já rejeitou solicitação semelhante antes de a prisão ser convertida de provisória para preventiva. A decisão está nas mãos do ministro Antônio Saldanha Palheiro, o mesmo que indeferiu a primeira tentativa.
Nesta terça-feira (23) o TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) negou prisão domiciliar à ex-primeira-dama, mas o desembargador Luiz Claudio Bonassini deferiu pedido de transferência para o Presídio Feminino Irmã Zorzi onde ela vai dividir cela com outras 20 detentas.
Também estão em cárcere Ivamil Rodrigues, corretor de Imóveis e Evandro Farinelli, que emprestava o nome para registrar os imóveis compradas pela mulher do então prefeito. De acordo com o MPE-MS a operação deflagrada conexão com a Adna, investigação desencadeada no ano passado, por corrupção passiva e que implicou o pastor.
O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) informa que entre os anos de 2014 e 2015, enquanto Olarte ocupava mandato de prefeito, a mulher deles comprou vários imóveis na Capital, “alguns em nome de terceiros, com pagamentos iniciais em elevadas quantias, fazendo o pagamento ora em dinheiro vivo, ora utilizando-se de transferências bancárias e depósitos, os quais, a princípio, são incompatíveis com a renda do casal”.
