Petista ainda não foi comunicada oficialmente da votação
A presidente dilma rousseff (PT) ainda não foi comunicada oficialmente da decisão do Senado de afastá-la temporariamente do Palácio do Planalto, mas mesmo assim usou as redes sociais para classificar a decisão do Congresso de ‘golpe’.
“É GOLPE. Quanto mais uma palavra se aproxima da realidade que se quer esconder, maior o incomodo que seu uso traz”, postou a presidente em seu perfil oficial no Facebook. Ela também deve fazer um pronunciamento de despedida ainda nesta quinta-feira (12).
No post, que traz o vídeo do advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, em seu discurso de defesa da presidenta na sessão do Senado, Dilma destacou o trecho em que Cardozo alegou que “se está usando pretextos jurídicos para tirar do poder uma presidente legitimamente eleita do poder em uma injustiça histórica.”
Também nesta quinta-feira (12), o DOU ( Diário Oficial da União) publicou a exoneração do ex-presidente Lula do cargo de ministro-chefe da Casa Civil, bem como de todo o 1º escalão do governo Dilma.
Confira a lista:
José Eduardo Cardozo, do cargo de advogado-geral da União
– Luiz Augusto Fraga Navarro de Britto Filho, do cargo de ministro-chefe da Controladoria-Geral da União
– Jaques Wagner, do cargo de ministro-chefe do Gabinete Pessoal da presidenta da República
– Marco Aurélio de Almeida Garcia, do cargo de chefe da Assessoria Especial do Gabinete Pessoal da presidenta da República
– Carlos Eduardo Gabas, do cargo de ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil
– Edson Antonio Edinho da Silva, do cargo de ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
– Ricardo José Ribeiro Berzoini, do cargo de ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República
– Maurício Muniz Barretto de Carvalho, do cargo de ministro-chefe da Secretaria de Portos da Presidência da República
– Kátia Regina de Abreu, do cargo de ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
– João Luiz Silva Ferreira, do cargo de ministro da Cultura
– José Aldo Rebelo Figueiredo, do cargo de ministro da Defesa
– Aloizio Mercadante Oliva do cargo de ministro da Educação
– Nelson Henrique Barbosa Filho, do cargo de ministro da Fazenda.
– Josélio de Andrade Moura, da interinidade no cargo de ministro da Integração Nacional
– Eugênio José Guilherme de Aragão, do cargo de ministro da Justiça
– Inês da Silva Magalhães, do cargo de ministra das Cidades
– André Peixoto Figueiredo Lima, do cargo de ministro das Comunicações
– Nilma Lino Gomes, do cargo de ministra das Mulheres, da Igualdade Racial, da Juventude e dos Direitos Humanos
– Mauro Luiz Iecker Vieira, do cargo de ministro das Relações Exteriores
– Marco Antônio Martins Almeida, do cargo de ministro de Minas e Energia
– Patrus Ananias de Sousa, do cargo de ministro do Desenvolvimento Agrário
– Tereza Helena Gabrielli Barreto Campello, do cargo de ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome
– Ricardo Leyser Gonçalves, da interinidade no cargo de ministro do Esporte
– Izabella Mônica Vieira Teixeira, do cargo de ministra do Meio Ambiente
– Valdir Moysés Simão, do cargo de ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão
– Miguel Soldatelli Rosseto, do cargo de ministro do Trabalho e Previdência Social
– Alessandro Golombiewski, Teixeira do cargo de ministro do Turismo
– Antônio Carlos Rodrigues, do cargo de ministro dos Transportes
O Senado aprovou a admissibilidade do impeachment na manhã de hoje (12) por 55 votos favoráveis e 22 contrários. Estavam presentes no plenário 78 senadores. O presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), optou por não votar.