De licença médica, deputada pode ser substituída por Délia Razuk (PR)

O deputado estadual Eduardo Rocha (PMDB) disse nesta segunda-feira (11) que acredita a deputada Antonieta Amorim voltará aos trabalhos antes de vencer sua licença médica, afastando a possibilidade de que sua cadeira na Assembléia Legislativa seja ocupada pela suplente, a vereadora douradense Délia Razuk (PR).

O líder do PMDB na Assembléia informou que esteve em São Paulo na última semana, mas que não conseguiu ver a deputada pessoalmente. “Fui em São Paulo e voltei no mesmo dia. Cheguei a ir no apartamento em que ela está para uma visita, mas quando cheguei ela não estava”.

Ainda assim, Rocha garante que a deputada está bem e sinalizou que deve voltar ao trabalho em breve. “Acho que a licença dela vence em agosto e acredito que ela deve voltar até lá”. O deputado disse ainda que Antonieta está bem e em recuperação, contrariando informações de que seu estado de saúde seria crítico. “Nesta semana volto à São Paulo para concluir a visita”, completou.

A deputada peemedebista, que tem 53 anos de idade, foi submetida a um ‘procedimento neurocirúrgico para clipagem de aneurisma cerebral em segmento supraclinoideo de artéria carótida interna direita’, no último dia 8 de abril, no Hospital São José, em São Paulo (SP).

O regimento interno da Assembleia prevê que para casos de licença maiores de 120 dias, o suplente deverá ser convocado. Apesar da possibilidade, o presidente da Casa, deputado Junior Mochi (PMDB), afirmou que não tem mais informações sobre a saúde da colega. “Ainda não recebi nenhuma solicitação”, disse o peemedebista.

Mochi confirmou que, caso o afastamento se prolongue por mais de quatro meses, o suplente deverá ser convocado. O primeiro atestado apresentado por Antonieta data de 29 de março, com isso, caso ela não retorne até o final de julho, na sessão de 2 de agosto a Assembleia precisará convocar o primeiro suplente, no caso, a vereadora Délia Razuk.

Pessoas ligadas à parlamentar revelaram que o estado de saúde dela é crítico. No último atestado encaminhado à Casa, assinado pelo neurologista Samuel G. da Costa Duarte, o médico afirmou que a ‘a paciente’ ainda estava em ‘recuperação clínica do procedimento’, e que deveria se afastar do trabalho pelo menos até 31 de julho.

A assessoria da deputada afirmou apenas que ela está em recuperação da cirurgia, porém não há previsão de seu retorno, o que depende do aval dos médicos.