Eles terão 15 dias para apresentar manifestação

Os 24 denunciados na Operação Coffee Break serão notificados e a partir de então terão 15 dias para apresentar manifestação à ação que pede indenização mínima de R$ 25 milhões à Prefeitura de Campo Grande, além da perda de direitos políticos por improbidade administrativa. A ação de indisponibilidade de bens foi proposta pelos promotores de Justiça responsáveis pela força-tarefa da apuração.

Da área política estão na lista o ex-governador do Estado André Puccinelli (PMDB), o ex-prefeito da Capital Nelson Trad Filho (PTB), o vice-prefeito afastado Gilmar Olarte (Pros), os vereadores Flávio César (PSDB), Mario Cesar (PMDB), Airton Saraiva (DEM), Edil Albuquerque (PTB), Carlos Borges (PSB), Edson Shimabukuro (PTB), Eduardo Romero (Rede), Gilmar da Cruz (PRB), Jamal Salem (PR), João Rocha (PSDB), Otávio Trad (PTB), Paulo Siufi (PMDB), Waldecy Chocolate (PTB) e o ex-legislador Alceu Bueno (sem partido).

Também integram os nomes o ex-diretor de administração e finanças do IMTI (Instituto Municipal de Tecnologia da Informação) Fábio Portela, Luiz Pedro Guimarães e Raimundo Nonato, ambos responsáveis pelo pedido de cassação, o procurador da Câmara Municipal André Scaff, os empresários João Amorim, João Baird, Carlos Naegele, além das empresas Proteco Construções, LD Construções, CG Solurb e Itel Informática.

Depois do recebimento da ação, caso assim seja a decisão do juiz, todos apresentarão contestação. Os que pretendem lançar candidatura podem ter suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos. Já os que têm mandato correm o risco de perdê-los e terem suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos.