Ex-presidente da Câmara pretende fazer uma ‘delação informal'
Um dia antes de ser preso, o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, estaria escrevendo um capítulo específico sobre Moreira Franco, secretário do
O material do livro, que já contaria com 100 páginas, é visto como uma “delação informal”, já que um acordo de delação
Os alvos iniciais de Cunha, conforme divulgado anteriormente pela
No mês passado, Moreira Franco declarou que não ficou “zangado” com a declaração do ex-presidente da Câmara dos Deputados, de que ele seria a “eminência parda” do governo federal por trás da cassação de seu mandato de deputado federal. Na véspera, Cunha tinha responsabilizado o governo Temer por sua cassação pelo apoio dado pelo Palácio do Planalto à eleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ) para a presidência da Casa.
Cunha disse na ocasião que “todo mundo sabe que o governo hoje tem uma eminência parda e quem comanda o governo é o Moreira Franco, que é o sogro do presidente da Casa [Rodrigo Maia]”. “Todo mundo sabe que o sogro do presidente da Casa comandou uma articulação e fez com que fosse feita uma aliança com o PT e, consequentemente, com isso a minha cassação estava na pauta”, completou o ex-deputado.
Moreira Franco, então, alegou que a declaração de Cunha não fazia sentido e que tinha sido dada em um momento tenso para o ex-deputado. “Não vou ficar zangado com ele e não vou não compreender [a atitude tomada] em um momento de grande tensão e de grande dificuldade que ele estava vivendo. Não vou ter uma outra atitude que não esta”, comentou na ocasião. “Toda essa teoria é fruto da percepção dele e está no plano teórico.”