Com recomendação de exoneração ‘encalhada’, esposa de prefeito anuncia afastamento

Ela vai o ajudar na campanha de reeleição

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Ela vai o ajudar na campanha de reeleição

Dez meses depois de o MPE (Ministério Público Estadual) recomendar a exoneração da esposa do prefeito de Corumbá, Paulo Duarte (PDT), Maria Clara Scardini, diretora-presidente da Fuphan (Fundação de Desenvolvimento Urbano e Patrimônio Histórico) da cidade, vai ficar afastada no cargo por dois meses. No entanto, a medida nada tem a ver com a indicação de nepotismo, mas sim com a eleição que se aproxima.

De acordo com ela, o tempo será dedicado ao marido que vai tentar reeleição. “Quero ser o seu esteio e a sua parceira de todas as horas, pautando a nossa caminhada pela ética, pela honestidade, pelo alto nível do debate, mostrando tudo o que fizemos, os desafios que enfrentamos, os graves problemas que herdamos e tivemos de resolver e, sobretudo, o nosso amor pela nossa cidade”, escreveu no Facebook.

Duarte migrou do PT para o PDT este ano, após desentendimento com a cúpula petista. Ele era presidente regional, chegou a anunciar que não ficaria mais à frente do partido, mas acabou permanecendo por mais uns meses no comando estadual. Depois anunciou por meio de carta que estava se desfiliando da sigla.

Irregularidade – No final de setembro do ano passado, o MPE recomendou que o ex-petista exonerasse a esposa dentro de 10 dias, sob acusação de nepotismo. Até hoje a recomendação não foi acatada, tendo em vista que, segundo Maria Clara, ela vai ficar 60 dias longe do cargo que tem na administração do marido. À época ambos se manifestaram e afirmaram que a medida tinha cunho político

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