Com desistência de Puccinelli, PMDB volta a falar ‘com todos, menos Bernal’

Antes de confirmar coligação, outros três nomes serão consultados

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Antes de confirmar coligação, outros três nomes serão consultados

Mais uma vez o PMDB protelou a escolha do rumo eleitoral que vai tomar. Diante do declínio do ex-governador do Estado, André Puccinelli, como candidato próprio, a sigla vai consultar outros três nomes para tentar viabilizar candidatura. Agora o novo prazo para anunciar se terá ou não um nome do PMDB na disputa pela Prefeitura de Campo Grande é na próxima segunda-feira (18).

Caso não haja resposta positiva de nenhum dos nomes, mantidos em segredo, a cúpula abrirá discussão com outros partidos para possível aliança. O único ‘rejeitado’ é o PP. “Não há possibilidade alguma de aliança com o PP por tudo que a cidade vive”, disse o deputado estadual e diretor regional do PMDB, Junior Mocchi, referindo-se à legenda da qual o prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), é presidente estadual e vice-presidente nacional. 

Na tarde desta segunda-feira (11) a executiva do PMDB se reuniu para ouvir posicionamento de Puccinelli quanto à eleição. Ele apresentou carta informando que não vai se colocar como candidato, embora tenha “balançado” com o apelo dos correligionários. As novas opções cogitadas, segundo Mocchi, não estavam presentes na reunião, mas são figuras conhecidas no cenário político. Fala-se, então, na senadora Simone Tebet e no deputado federal Carlos Marum, nomes já colocados anteriormente.

De qualquer forma, houve conversa com o governador do Estado Reinaldo Azambuja (PSDB), com o deputado estadual Marquinhos Trad (PSD) e com o ex-prefeito da Capital Nelson Trad Filho (PTB) sobre composição de chapa. PR e PSB que já estavam previstos como apoiadores do PMDB debandaram para apoiar a vice-governadora Rose Modesto (PSDB).

A deputada federal Tereza Cristina é presidente regional do PSB e foi por quase oito anos secretária da gestão de Puccinelli. “Não me senti traído, só fiquei decepcionado”, resumiu o ex-governador que também não poupou críticas a Bernal. “Ele não tinha que ter saído (cassado), sempre disse que seria o melhor cabo eleitoral para todos os ex-prefeitos e todos os futuros. De todos os nomes (da eleição de 2012) pelos quatro eram melhores e os digo”, disse citando em seguida Vander Loubet (PT), Azambuja, Marcelo Bluma (PV) e Edson Giroto (PR).

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