Levantamento não tem prazo para terminar
Sem detalhar muito, o prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), garantiu que há apuração interna sobre as contratações feitas por meio da Seleta (Sociedade Caritativa e Humanitária), mas salientou que não romperá contrato até que tenha todo o levantamento em mãos, fato que, segundo ele, não tem prazo determinado.
Nos últimos dias seguidas denúncias e investigação do MPE (Ministério Público Estadual) sobre possíveis funcionários fantasmas terceirizados por meio da entidade, contratações irregulares, salários incompatíveis com a funções, bem como remunerações diferentes para o mesmo cargo.
“Estamos apurando todos os casos, de fantasmas a super salários. O que ficar comprovado demitiremos e cobraremos a restituição dos valores pagos indevidamente”, disse ao Jornal Midiamax. Contudo, Bernal alega que para o funcionamento da máquina pública é necessário manter os contratos enquanto o levantamento não termina.
“Manteremos os contratos porque com eles garantimos o funcionamento dos serviços públicos. Os casos de irregularidades, constados e comprovados, serão sancionados na forma da lei”, completou. A reportagem entrou em contato com o presidente da Seleta Gilbraz Marques e aguarda o retorno.
Denúncia – O MPE investiga a existência de um esquema de desvio de recurso públicos, por meio do pagamento de notas e salários a servidores ‘fantasmas', na Seleta. Uma suposta folha de pagamento paralela à oficial incluiria remunerações, algumas elevadas, a apadrinhados de políticos e diretores, tanto da própria Seleta, quanto da OMEP (Organização Mundial para Educação Pré-Escolar).
