Pular para o conteúdo
Política

Bernal diz que Câmara ‘maculou’ projeto e veta reajuste de servidores

Indíce aprovador era de 9,57%
Arquivo -

Indíce aprovador era de 9,57%

Como já era esperado, o prefeito Alcides Bernal (PP) vetou o projeto de reajuste anual dos servidores municipais, aprovado pela Câmara Municipal da Capital com índice geral a ser aplicado a partir do próximo mês de junho de 9,57%, o mesmo valor que os próprios já haviam rejeitado anteriormente.

Com a rejeição do reajuste linear de 9,57%, Bernal enviou uma nova proposta à Câmara de 2,79%, referente à inflação acumulada entre 1º de janeiro de 2016 a 31 de março do mesmo ano, depois estendendo o período até o final de abril, elevando o índice para 3,31%, o que foi novamente rejeitado pelos vereadores.Bernal diz que Câmara ‘maculou' projeto e veta reajuste de servidores

“O índice de reajuste de 3,31%, definido pelo Senhor Prefeito Municipal, visou a recomposição da inflação do período de 1º de janeiro a 30 de abril, obedecendo ao preceito estabelecido na Legislação Eleitoral. Este índice foi definido em decorrência da rejeição, pela Câmara Municipal, em 4 de abril de 2016, do Projeto de Lei n. 4, de 31 de março de 2016 (de 9,57%)”, explicou o prefeito na divulgação do veto, publicada no Diogrande (Diário Oficial de ) desta terça-feira (31).

Em sua justificativa, a prefeitura também alega que a proposição de índice inflacionário de reajuste salário é competência exclusiva do Executivo.

“Ocorre que, ao alterar o índice de revisão geral dos vencimentos dos servidores proposto pelo Senhor Prefeito Municipal, de 3,31% (três inteiros e trinta e um centésimos por cento) para 9,57% (nove inteiros cinqüenta e sete centésimos por cento), a Câmara Municipal de Campo Grande maculou o projeto de lei com graves vícios que o inviabilizam”, pontua a justificativa do veto.

O prefeito alega que a legislação eleitoral impede concessão de reajuste superior à inflação acumulada no período que antecede 180 dias da eleição, marcada para outubro de 2016. Portanto, com a negativa de 9,57% em abril, a prefeitura, segundo Bernal, ficou impossibilidade de conceder reajuste superior a 3,31%.

Ainda em sua justificativa, Bernal alega, como a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal) estabelece o patamar de 51,3% da receita corrente líquida para despesas com pessoal, um reajuste de 9,57% implicaria no segundo quadrimestre de 2016, os gastos com pessoal de 53,20% ‘e de impraticáveis 57,27% no terceiro quadrimestre de 2016′.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Filha de Arthur Aguiar e Maira Cardi passa por cirurgia; entenda o motivo

dilson feminicidio

Polícia de MS procura por suspeito de sequestrar e matar mulher no Paraguai

No top 3 das comemorações, Dia dos Pais movimenta açougues em Campo Grande: ’50 pessoas na fila’

VÍDEO: Moradora brinca com gelo formado durante geada em Ribas do Rio do Pardo

Notícias mais lidas agora

Justiça julga neste mês multas de R$ 184 mil contra Consórcio Guaicurus por atrasos de ônibus

pai paternidade

Existe jeito certo de ‘ser pai’? Sul-mato-grossenses relatam como encaram desafios da paternidade

piscina

Bebê de um ano morre afogada após cair em piscina em Dourados

transito

‘Valentia’ no trânsito de MS está ligada a jovens sem experiência, indica especialista

Últimas Notícias

Trânsito

Corsa tomba após bater em pilar e derrubar telhado de imóvel no Danúbio Azul

Motorista estaria embrigado e fugiu do local

Famosos

‘Melhor pai que eu poderia ter tido’, diz caçula de Faustão no Dia dos Pais

Caçula de Faustão, Rodrigo Silva aproveitou o Dia dos Pais para compartilhar uma homenagem ao pai, que está internado desde maio

Política

‘Creio que deve ir até a data-limite’, diz Coringa sobre prazo da CPI do transporte

Vereador diz que deve acontecer uma reunião com os membros da comissão nos próximos dias

Cotidiano

Durante madrugada gelada, Rio Brilhante registra temperatura abaixo de 0°C

Termômetros marcaram mínima de -0,3°C