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Política

‘Assunto proibido’: falar de Delcídio no Congresso é restrito a bastidores

Reportagem tentou entrevistar parlamentares sobre o petista
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Reportagem tentou entrevistar parlamentares sobre o petista

A reportagem do Jornal Midiamax passou a terça-feira (23) nos corredores do Congresso Nacional em , em buscas de informações sobre o senador (PT). Boatos, desencontros, constrangimento e receio em comentar sobre o petista marcaram a passagem pelas duas Casas Legislativas, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal.

Apenas dois parlamentares da bancada estadual, Zeca do PT e Carlos Marun (PMDB), quiseram comentar abertamente sobre o caso. Dos diversos colegas de bancada de Delcídio procurados, escusas e esquivas marcaram as respostas.

A primeira parada da reportagem na Capital Federal foi o hotel Royal Tulip, onde o senador mora, de acordo com a imprensa nacional, com a mãe, a esposa e duas das três filhas. No local, comentam taxistas e vendedoras ambulantes, o clima era mais tranquilo até a ‘invasão’ de Policias Federais no final de novembro de 2015.

Um dia antes da prisão de Delcídio, o pecuarista José Carlos Bumlai, também foi detido no hotel ao lado, ambos do mesmo grupo, próximo ao Palácio da Alvorada, em dos mais belos cartões postais de Brasília. As prisões endureceram a segurança local.

Na primeira passagem pelo hotel, no começo da manhã, um pouco de demora da segurança até a informação de que o senador já havia deixado o local. No fim da dia, quando o petista deveria voltar para cumprimento da medida cautelar que determina seu recolhimento, ninguém do hotel quis atender a reportagem.

Logo na primeira agenda, na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado, o assunto ‘Delcídio’ foi discutido por pouco tempo, apenas o suficiente para explicar que ele permanecia presidente até que renunciasse ou fosse destituído pela bancada petista.

Foi justamente a bancada petista, que se reuniu no começo da tarde, que evitou comentar sobre o senador sul-mato-grossense. Gleisi Hoffmann (PT-PR), se limitou a dizer que o colega Humberto Costa (PT-PE) faria a comunicação com Delcídio. O Pernambucano se esquivou da resposta, mas confirmou que procuraria o colega ‘em breve’.

Entre senadores e deputado federais, o clima era de suspense. “Não me complica ainda mais, o que tenho a ver com isso”, disse um parlamentar à reportagem. “Cadê o Delcídio”, questionou outro. “Sou do partido, mas nem tenho contato com ele”, respondeu um senador petista.

Diante das informações repassadas apenas extra-oficialmente, uma delas se confirmou. De fato, como antecipou o Jornal Midiamax, Delcídio pediu licença médica ao Senado por 15 dias.

Durante este tempo, apontam alguns parlamentares, ele deve preparar elementos para sua defesa, além de intensificar a procurar por senadores na busca de manter seu mandato e provar sua

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