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Política

Após passar mal, Andreia Olarte dorme fora da Denar e retorna nesta terça

Ex-primeira dama foi atendida durante a madrugada
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Ex-primeira dama foi atendida durante a madrugada

A ex-primeira dama Andreia Olarte, presa temporariamente a pedido do (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) por suspeita de lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e associação criminosa, dormiu fora da Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico) e retornou na manhã desta terça-feira (16) após passar mal.

A presa foi encaminhada ao Presídio Feminino Irmã Zorzi nessa segunda-feira (15), mas foi transferida no mesmo dia para a Denar, onde há uma cela especial para presos temporários. No início da noite ela passou mal, com quadro de taquicardia e vômitos.

Ela teria sido atendida pelo médico da família, que constatou que ela precisava de atendimento especializado com cardiologista. Andreia foi atendida e passou a noite em atendimento médico, retornando a cela da Denar somente por volta das 8h30 desta terça-feira (16).

Prisão

A Justiça determinou a prisão temporária, ou seja, por cinco dias, do casal Olarte, Ivamil Rodrigues, corretor de Imóveis e Evandro Farinelli, que emprestava o nome para registrar os imóveis compradas pela mulher do então prefeito.

De acordo com o MPE-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul), a operação deflagrada na segunda possui conexão com a Adna, operação desencadeada no ano passada, por corrupção passiva e que implicou .

Adna é a sigla da igreja fundada por Olarte, Assembleia de Deus no Brasil. Ainda segundo o órgão, as investigações que motivaram as prisões nesta manhã surgiram a partir da quebra de sigilo bancário da mulher de Olarte, Andréia Olarte e da empresa dela, a Casa da Esteticista.

O Gaeco informa que entre os anos de 2014 e 2015, enquanto Olarte ocupava mandato de prefeito, a mulher deles comprou vários imóveis na Capital, “alguns em nome de terceiros, com pagamentos iniciais em elevadas quantias, fazendo o pagamento ora em dinheiro vivo, ora utilizando-se de transferências bancárias e depósitos, os quais, a princípio, são incompatíveis com a renda do casal”.

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