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Política

Andreia Olarte diz ao Gaeco que casa de luxo era presente de casamento a filho

Depoimento a promotores durou cerca de 40 minutos
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Depoimento a promotores durou cerca de 40 minutos

Presa na última segunda-feira (15) durante a , que investiga crimes de lavagem de dinheiro, associação criminosa e falsidade ideológica, a ex-primeira dama da Capital, Andreia Olarte, prestou depoimento ao Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) e revelou que um dos imóveis sob apuração seria presente a um filho.

O advogado Jail Azambuja, que defende Gilmar e Andreia Olarte, contou que durante seu depoimento a ex-primeira-dama adquiriu um imóvel no Condomínio Villas Damha, que custa R$ 600 mil, por R$ 410 mil, e que acabou gerando um imbróglio judicial.

“Todos os imóveis do casal constam na declaração do Imposto de Renda”, disse o advogado. Segundo ele, Andreia, que depôs  por cerca de 40 minutos, respondeu as perguntas dos promotores ‘serenamente’ e não se negou a prestar as informações solicitadas.

O casal Olarte nega as acusações feitas pelo Gaeco, no procedimento que culminou com a prisão de quatro pessoas, Gilmar, Andreia, o empresário Evandro Simões Farinelli e o corretor de imóveis Ivamil Rodrigues de Almeida.  

“Todos os imóveis foram adquiridos com recursos do casal. Muitos deles em parcelas, e alguns entre os anos de 2005 e 2008, antes mesmo de qualquer relação do mandato de Gilmar como vice-prefeito”, esclareceu Jail.

Sobre o depoimento de um dos filhos de Andreia, que Jail pediu para não identificar pois o mesmo não teria nenhuma relação com o caso, o advogado contou que o depoimento do rapaz durou cerca de 10 minutos, e ele só foi chamado porque na compra de um terreno em um condomínio de luxo ele teria acompanhado a elaboração do projeto de construção da casa na condição de estagiário de arquitetura. O defensor não revelou se o projeto foi concluído.

Prisão

A prisão temporária dos quatro detidos vence nesta sexta-feira. Azambuja disse não ter conhecimento do pedido de transformação de extensão da detenção. “Vamos esperar o prazo que vence à meia noite”, informou.

Andreia, que assim como o marido não falou com a imprensa e foi levada ao Gaeco em uma viatura, voltou para detenção e, se não houver novo pedido, deve ser solta na madrugada de sábado (20).

Jail Azambuja classificou a operação que resultou na prisão de seus clientes como ‘incipiente’, e afirmou que a o Ministério Público deveria ter confrontado a movimentação bancária do casal com os dados do Imposto de Renda, que já foram entregues para os promotores. 

Veja a entrevista de Jail Azambuja (AQUI)

 

 

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