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Política

Amorim, Giroto e mais 6 investigados pela PF têm prisão preventiva decretada

Justiça já bloqueou R$ 43 milhões
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Justiça já bloqueou R$ 43 milhões

 

A juíza Monique Marchioli Leite, que decretou as prisões de 15 pessoas na segunda fase da operação Lama Asfáltica, na última terça-feira 10), determinou a prisão preventiva de oito dos envolvidos. 

A ainda não se pronunciou, mas a equipe de reportagem do Jornal Midiamax apurou que a decisão coloca em prisão preventiva o empresário João Amorim, o ex-deputado federal e ex-secretário Edson Giroto e a esposa dele, Rachel Giroto, Ana Paula Amorim Dolzan, filha de João Amorim, Flavio Henrique Garcia, empresário do interior de , Elza Cristina Araújo, secretária e sócia de Amorim, o ex-diretor da Agesul, Wilson Roberto Mariano de Oliveira e a filha dele Mariane Mariano de Oliveira.  

A Lama Asfáltica investiga irregularidades em obras e serviços do governo. As irregularidades começavam desde a licitação, segundo delegados da PF. Segundo as apurações, sob comando do ex-governador André Puccinelli e de Giroto, a Secretaria de obras do Estado incluía clausulas injustificadas nas licitações, impedindo que outras empresas que ganhassem o certame para tocar as obras.

Elza Cristina Araújo dos Santos Amaral foi sócia e secretária de João Amorim, e é apontada como responsável pelo pagamentos de propina e que também agilizava junto à Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) a liberação das verbas para as empresas do grupo que prestavam serviços ao governo do Estado.

Beto Mariano, como é conhecido, foi ex-deputado estadual, ex-prefeito de Paranaíba e funcionário de carreira da Agesul. Foi um dos braços direitos de Giroto, com quem protagonizou investigação em inquérito do MPE (Ministério Público Estadual), que apurou irregularidade na aquisição de uma fazenda de 1,1 mil hectares em Coxim.

Um dos advogados do casal Mariano, Carlos Henrique de Oliveira, informou que está “estudando qual medida vai tomar, se vai ser um pedido de revogação da prisão ou um habeas corpus”.

Amorim, Giroto e mais 6 investigados pela PF têm prisão preventiva decretadaA equipe ainda tentou contato com os outros advogados, mas até o fechamento desta matéria não recebeu retorno. O caso segue em segredo de justiça. 

A lista dos 15 envolvidos presos no início da semana ainda inclui: André Luis Cance, Ana Lúcia Amorim, Ana Cristina Pereira da Silva, Maria Casanova, Helio Yudi Komiama e Evaldo Furrer Matos. 

Maria Wilma Casanova Rosa foi ex-diretora-presidente da Agesul durante a gestão de André Puccinelli e chefe de gabinete de Giroto.

Com o grupo, a Polícia Federal apreendeu R$ 475 mil em espécie e mais 50 mil dólares, que convertidos em reais, somam em torno de R$ 170 mil, totalizando mais de R$ 640 mil. 

Fazendas de Lama

nova fase da Operação Lama Asfáltica foi feita em conjunto com a Controladoria Geral da União e Receita Federal. De acordo com a PF, a objetivo foi apurar procedimentos utilizados pelos investigados na aquisição de propriedades rurais com recursos públicos desviados de contratos de obras públicas, fraudes em licitações e recebimento de propinas, resultando também em crimes de lavagem de dinheiro.

Apenas em Mato Grosso do Sul foram detectados 66 mil hectares em fazendas que teriam sido compradas pelo grupo, nos municípios de Rio Negro, Corumbá, Aquidauana, , Jaraguari e Figueirão, além de propriedades em cidades no interior paulista. 

Segundo o delegado da Receita Federal, Flávio de Barros Cunha, o grupo usava familiares como laranjas. Eles abriam empresas e faziam a distribuição de lucros. 

Outros quatro contratos da gestão Puccinelli para manutenção de estradas pavimentadas e não pavimentadas no município de Campo Grande, e dois lotes da pavimentação da MS-140 entre a Capital e Santa Rita do Pardo, também estão no alvo das investigações, com suspeita de fraudes.

A ação, que envolveu 201 policiais federais, 28 da Controladoria Geral da União e 44 da Receita Federal cumpriu  28 mandados de busca e apreensão , bem como 24 mandados de sequestro de bens dos investigados, dentre eles imóveis rurais e urbanos e contas bancárias. A operação ainda apreendeu dois aviões, um do empreiteiro João Amorim e outro do empresário João Baird. 

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