Pular para o conteúdo
Política

Vereadores que defendem artistas em protesto não assinaram CPI da Folia

Artistas ainda aguardam investimentos de mais de R$ 4 milhões
Arquivo -

ainda aguardam investimentos de mais de R$ 4 milhões

Continua a polêmica em torno da falta de atenção dos vereadores com os artistas de . Acampados desde ontem (3) na Fundação de Cultura, os artistas cobram R$ 170 mil em pagamento de cachê e R$ 4 milhões em investimentos culturais que foram prometidos e não aplicados.

A Câmara elegeu os vereadores Vanderlei Cabeludo (PMDB) e Eduardo Romero (PTdoB) para fazer o diálogo com o prefeito Gilmar Olarte (PP), mas até o momento não há sinalização de pagamento de artistas ou do investimento na Cultura.

O impasse gerou questionamento na Câmara. O vereador Chiquinho Telles (PSD) lembrou que muitos dos vereadores que hoje estão à frente dos protestos, tentando ajudar, foram contra a CPI da Folia, proposta por ele para investigar porque a prefeitura não pagou artistas e fez contratos milionários no Carnaval e Festa de Santo Antônio, ainda na gestão de Alcides Bernal (PP).

Na ocasião, Chiquinho só conseguiu a assinatura dos vereadores: Eduardo Romero (PTdoB), Edson Shimabukuro (PTB), Elizeu Dionizio (SD), Magali Picarelli (PMDB), Chocolate (PP). Os vereadores Carlão (PSB), Delei Pinheiro (PSD) e Coringa (PSD) chegaram a assinar, mas depois retiraram a assinatura.

Vanderlei Cabeludo (PMDB) não assinou, alegando, não poder agir pela emoção. Este também é o caso da vereadora Luiza Ribeiro (PPS), que hoje preside a Comissão de Cultura da Câmara e não assinou porque era da base de Bernal.

A CPI da Folia tinha por objetivo investigar os gastos com o Carnaval e Festa de Santo Antônio. Só no Carnaval a comissão observou aumento de 73,81% em 2014, se comparado a 2012. Segundo a denúncia, bandas e artistas carnavalescos teriam custado em torno de R$ 1 milhão aos cofres públicos, quase o dobro do cobrado no mercado.

Chiquinho criticou a falta de atenção do prefeito com os artistas e com a Cultura de Campo Grande. Ele lembrou que a Prefeitura alega não ter dinheiro para pagar os artistas, mas financiou R$ 85 mil para pagar cachê da cantora Gilmelândia, que segundo ele já até “encerrou a carreira”.

O vereador defende uma investigação profunda de pelo menos 10 anos, passando pela gestão de Nelsinho Trad, Bernal e Olarte. “Na hora da CPI da Folia, para investigar o Bernal, ninguém assinou. Agora não pode fazer politicagem. A culpa não é só do Gilmar. Tem que investigar todo mundo. Desde a época do Nelsinho”, criticou. 

 

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Após Moraes liberar aumento parcial do IOF, governo libera R$ 20,6 bilhões do orçamento

Black Sabbath marcou adolescência de fãs campo-grandenses: ‘Influência muito grande’

Sucateamento e superlotação nos ônibus disparam denúncias na CPI do Consórcio Guaicurus

Prefeitura oficializa proibição de murta na Capital com veto a trechos da lei

Notícias mais lidas agora

bodoquena

Após ‘enxurrada’ de questionamentos e prorrogação, MPMS contrata empresa por R$ 6 milhões

Agência Brasil

Veja 3 argumentos de Fux ao votar contra medidas ordenadas a Bolsonaro por Moraes

Bebê

Laudo aponta que bebê morreu asfixiada ao ser estuprada pelo pai em MS

Após decidir clássico, Pedro volta a ser relacionado no Flamengo; Wesley aparece na lista

Últimas Notícias

Cotidiano

Incêndio atinge vegetação em empresa de adubos na região do Parque do Sol

Equipes do Corpo de Bombeiros estiveram no local, contudo não houve controle das chamas

Mundo

Trump firma acordo comercial com a Indonésia, membro pleno do Brics

Parceria ocorre em meio a ostensiva tarifária aberta com o Brasil, que atualmente preside o bloco criticado pelo presidente norte-americano

Brasil

Ninguém leva e Mega-Sena acumula R$ 36 milhões para próximo sorteio

O próximo concurso será realizado na quinta-feira (24)

Cotidiano

Motorista do consórcio mantém trajeto com porta aberta após escada emperrar

Vídeo registra trajeto por volta das 18h18, na região do Coophvila II