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Política

Vereadores não aguardaram Justiça e compraram briga para salvar pescoço

Comissão não fez nada e parecer foi dado pela procuradoria
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Comissão não fez nada e parecer foi dado pela procuradoria

Como já era esperado, a comissão de ética criada na Câmara para investigar possível quebra de decoro de nove vereadores acabou absolvendo todo mundo, com a alegação de que faltam provas para condenação.

Os vereadores nem queriam investigar os colegas, mas foram pressionados pelo Ministério Público Estadual, que orientou a presidência a analisar possível quebra de decoro. Cinco vereadores foram selecionados para a missão, mas pouco decidiram.

Como tudo na Câmara, a decisão foi tomada pela procuradoria da Casa, que é comandada pelos próprios vereadores. Coube a eles a elaboração do relatório, criado para absolver todos os parlamentares.

A procuradoria da Câmara é subordinada aos vereadores, mais precisamente à presidência da Casa. Coube a ela, por exemplo, finalizar a comissão da Câmara que também arquivou denúncia contra o vice-prefeito Gilmar Olarte (PP). Vereadores da comissão queriam derrubar de vez, mas a pedido de alguns vereadores, a procuradoria fez um parecer adormecendo a denúncia.

O fato é que nesta legislatura foram várias as denúncias de quebra de decoro, seja de briga entre vereadores ou de possível irregularidade, como a do ex-vereador Elizeu Dionizio (SDD), suspeito de ter empresa dele ou de parente com contrato firmado com a Câmara, mas quase todos escaparam.

Até o momento o ex-vereador Alceu Bueno foi o único que ficou perto de ser penalizado. Flagrado em relação sexual com menores, ele acabou sendo aconselhado pelos colegas a renunciar. No começo alguns vereadores chegaram a defendê-lo, dizendo que foi induzido, mas após comoção popular, acabaram recuando e convencendo o vereador a abrir mão do mandato.

A Câmara tinha até o final do ano que vem para decidir o futuro dos vereadores, aguardando, por exemplo, se o Ministério Público e o próprio Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul arquivam ou dão continuidade ao processo, mas preferiram comprar a briga e absolver os colegas.

A comissão absolveu Mário César (PMDB), Edil Albuquerque (PMDB), Airton Saraiva (DEM), Chocolate (PP), Jamal (PR), Gilmar da Cruz (PRB), Carlos Augusto Borges (PSB), Edson kiyoshi Shimabukuro (PTB) e Paulo Siufi Neto (PMDB).

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