Projeto foi votado em regime de urgência

Suplementação orçamentária da Prefeitura de foi aprovada com a maioria dos votos dos vereadores presentes na sessão da Câmara Municipal desta quinta-feira (9). No valor de R$ 17.500.300,00, a maioria dos ajustes orçamentários ocorrerão dentro das próprias secretárias. No entanto, da Seintrha (Secretaria de Infraestrutura, Transporte e Habitação) sairão R$ 2.505.000,00. O valor seria aplicado em obras, mas agora terão outra finalidade.

Destinada para a Seplanfic (Secretaria Municipal de Planejamento, Finanças e Controle) a verba será utilizada no pagamento de parcela da dívida do (Sistema de Gestão de Informações de Saúde). Por causa da inoperância do sistema, a União pediu que o Executivo municipal devolvesse os R$ 14.857 milhões que o Ministério da Saúde destinou à implantação do sistema. 

Ainda dentro da Seintrha serão feitos ajustes financeiros no valor de R$ 1 milhão para atender obra de infraestrutura na Rua 14 de julho (com contrapartida do BID). Outros 330 mil da pasta, por exemplo, agora atenderão novas licitações de consultoria para revitalizar a rua. Também houve readequações na Funserv, Agetran, Agência de Regulação, Funaf, Semad, Semed, FMIS, Funesp, Sedesc, FMAS e Semmus.

O Projeto de Lei do Executivo que trata da abertura do crédito adicional suplementar foi inclusive aprovado em regime de urgência por vereadores da oposição. Paulo Pedra (PDT) disse que se barrassem a suplementação o prefeito Gilmar Olarte (PP) poderia usar como argumento.

“Daqui a pouco o prefeito para de pagar as coisas e vai botar a culpa na oposição. Ai ele diz que a oposição não vota suplementação”, explicou,

O parlamentar ainda disse que Campo Grande tem arrecadação e dinheiro, no entanto, ‘a administração não tem gestão para tocar'. “É uma administração perigosa, abusou muito no início com a contratação de funcionários”, finalizou.