Mario Cesar renunciou à função

Embora não admita ter fechado em consenso em torno de seu nome, o vereador João Rocha (PSDB) já fala em tom de presidente da Câmara Municipal. A eleição para substituir Mario Cesar (PMDB) ocorre em sessão extraordinária desta sexta-feira (27), mas não haverá disputa. Este será o terceiro dirigente em apenas um mandato com duração de dois anos.

Segundo o tucano, os legisladores querem consenso, sendo que os únicos cogitados eram ele e o 1° vice-presidente, Flávio César (PTdoB). “Não houve questão de por posição, os nomes surgiram naturalmente. As coisas foram convergindo com nossos nomes e o Flávio César ele também entendeu poderia abrir mão para que meu nome fosse (para presidência). Ele continua sendo o primeiro vice”, explicou.

Sobre a coragem de se colocar à disposição para presidir o o Legislativo em plano momento de crise e investigações políticas, ele diz que haver consenso para direcioná-lo ao cargo foi o primeiro passo para fortalecimento da Casa de Leis. “Mostra unidade. Saímos fortalecidos disso. Não acho que seja crise, mas sim um momento delicado”, acrescentou.

E esclarece que o consenso em torno de seu nome não teve influência partidária ou de pessoas ‘de fora’. Este será o terceiro presidente em um ano: Mario Cesar foi reeleito no começo do ano, Flávio o substituiu nos últimos três meses e agora Rocha deve assumir o posto.

O dirigente peemedebista renunciou à função nesta terça-feira (24) e no mesmo dia conseguiu liminar para voltar à Câmara Municipal. Ele ficou afastado por 90 dias a pedido do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) devido à Operação Coffee Break.