Pular para o conteúdo
Política

Três prefeitos que administraram o Gisa se eximem da culpa por irregularidades

Nelsinho, Bernal e Olarte deixam para Ministério Público apontar culpados pelo fracasso do Gisa
Arquivo -
Nelsinho, Bernal e Olarte deixam para Ministério Público apontar culpados pelo fracasso do Gisa

Nelsinho, Bernal e Olarte deixam para Ministério Público apontar culpados pelo fracasso do

Licitado em 2008 para resolver boa parte dos problemas da saúde em , o Gisa (Gerenciamento de Informações Integradas da Saúde) custou quase R$ 10 milhões e nunca funcionou. O sistema deveria ter sido inaugurado ainda na gestão de Nelsinho Trad (PMDB), quando o atual deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM), comandava a saúde, mas já passou por Alcides Bernal e Gilmar Olarte, ambos PP, sem que tivesse saído do papel.

Os três prefeitos que administraram Campo Grande nesse período negam que tenham cometido irregularidade com o sistema. Ontem (15), o Ministério da Saúde revelou que deu 30 dias de prazo para Prefeitura da Capital devolver os R$ 8,2 milhões investido pela União no software. A informação foi dada com exclusividade pelo Jornal Midiamax.

Nelsinho alegou que o Governo Federal pagou o que ele mesmo atestou. Já Olarte afirmou na manhã de hoje “que não trouxe o problema”.  “Quem foi que assinou? Foi o Trad e o primo dele, o Mandetta”, disse Alcides Bernal. O ex-prefeito afirma que a devolução do dinheiro à União deve ser feita pelo gestor que assinou o contrato.

Bernal voltou a dizer que sua gestão, que durou 15 meses em Campo Grande, apontou as irregularidades com o Gisa, fez levantamentos, sindicâncias e forneceu os resultados à CGU (Controladoria-Geral  da União), órgão que preparou o relatório que serviu de base para a decisão do Ministério da Saúde de rescindir o convênio com a prefeitura.

“O Ministério Público, tanto estadual quanto federal, deve tomar providências que a lei determina com aqueles que assinaram os contratos, contraíram e repassaram o dinheiro. Eles devem ser sancionados na forma da lei”, frisa Bernal. O progressista foi acusado por Nelsinho de ter ‘desestruturado’ no IMTI (Instituto Municipal de Tecnologia da Informação) a equipe que colocaria o Gisa em funcionamento. O ex-prefeito sustenta que o sistema nunca esteve pronto.

Em novembro de 2014, a CGU concluiu que do montante pago ao consórcio Telemídia Technology pela Prefeitura, quase R$ 7 milhões foram repassados por serviços nas realizados. O relatório do órgão apontou ainda irregularidades na licitação do software, subcontratação indevida e tráfico de influência, já que Mandetta viajou para a Europa com passagens pagas pela Telemídia.

O democrata, reeleito para a Câmara Federal, foi procurado pela reportagem para comentar a decisão do Ministério da Saúde de rescindir o convênio com a Prefeitura, mas não foi encontrado para falar. Já o telefone de contato da empresa que desenvolveu o sistema está indisponível. 

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Motociclista é levado em estado grave para a Santa Casa após acidente na Avenida Tamandaré

Retirada de fórmulas infantis mudará de local em Três Lagoas na próxima semana

De faturista a mecânico, Funsat oferta 1,7 mil vagas de emprego na próxima semana

Incêndio assusta segurança de empresa no Indubrasil

Notícias mais lidas agora

No pantanal das onças grito de socorro

No Pantanal das onças, de quem é o grito de socorro que ninguém está ouvindo?

procurador-geral supremo stf

STF diz que é ilegal, mas Papy mantém em procurador-geral comissionado na Câmara

feminicídio corumbá

Mulher morre após ser incendiada em Corumbá e MS soma 15 vítimas de feminicídio em 2025

funtrab

Empresas iniciam semana com oferta de 668 vagas de emprego em Campo Grande

Últimas Notícias

Esportes

Neymar testa positivo para covid-19 e é afastado pelo Santos

Jogador já não entraria em campo contra o Fortaleza porque está suspenso

Trânsito

VÍDEO: Militar do Exército morto em acidente é sepultado com homenagens em Campo Grande

Jovem de 21 anos morreu em colisão no bairro Nova Campo Grande

Mundo

Hamas ameaça segurança de refém após cerco de Israel na área onde ele está aprisionado

Segundo o Ministério da Saúde palestino, pelo menos 95 pessoas foram mortas nas últimas 24 horas

Trânsito

Conversão proibida termina em acidente entre carro e moto na Avenida Ceará

Há três meses está proibido fazer a conversão à esquerda no cruzamento com a Rua Caconde; ninguém ficou ferido