Ele é particularmente contra trocar apoio por ministérios

Embora esteja longe da negociação entre o PMDB nacional e a presidente da República Dilma Rousseff (PT), o senador não acredita que seja vontade suprema do partido ter maior parte nos ministérios para seguir na base aliada da petista. Para ele, a resposta partidária virá em novembro quando haverá convenção geral. 

“Esse não é um momento de discutir cargos e sim de encontrar soluções para o País, independente de ministérios. No encontro geral que vai haver em novembro vão ouvir a opinião de todo mundo e tenho certeza que vão se surpreender. Quem faz esse jogo (de troca de apoio por cargos) é apenas um cúpula partidária. Não faço parte disso, não gosto nem de responder sobre o assunto, mas essa é minha opinião”, disse o senador.

Em Brasília o clima é de tensão. Isso porque a exigência de sete ministérios ao partido é oriunda do presidente nacional da sigla e vice-presidente da República, Michel Temer, atualmente a sigla ocupa seis pastas. A expectativa é que a bancada peemedebista da Câmara Federal, liderada pelo deputado carioca Leornardo Picciani, fique com o comando do Ministério da Saúde, bem como Ministério dos Portos.

Tanto que o até então titular da Saúde, Arthur Chioro (PT), foi ‘demitido' está manhã pelo telefone. Seguem com o PMDB a Aviação Civil (Eliseu Padilha), Turismo (Henrique Eduardo Alves), Minas e Energia (Eduardo Braga) e Agricultura (Kátia Abreu). Além disso, Dilma deve não deve extinguir o ministério da Pesca, hoje liderada por Helder Barbalho, também do PMDB.