Sem acordo, base e oposição disputam vagas na CPI das Contas

Partidos articulam blocos para garantir participação na comissão

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Partidos articulam blocos para garantir participação na comissão

O discurso de acordo entre os vereadores para compor a CPI das Contas Públicas parece, até o momento, não ter se confirmado. Na sessão desta quinta-feira (7) na Câmara Municipal, as bancadas estão brigando por posições no grupo e, por enquanto, há confirmação de que um bloco de atuação parlamentar será formado para garantir vaga, enquanto outro é articulado para entrar no páreo e reforçar presença da base aliada nos trabalhos.

Os vereadores indicam que fecharam questão sobre um tema até agora: o PMDB, dono da maior bancada, terá direito a apenas uma vaga. Segundo Vanderlei Cabeludo, o partido irá sortear qual dos seus sete vereadores irá para a CPI.

Já o PDT, PPS, o PP e José Chadid (sem partido) decidiram formar um bloco de atuação parlamentar. O indicado, entre eles, seria o pedetista Paulo Pedra, proponente da CPI.

Tão logo surgiu a notícia do novo bloco na sessão, Airton Saraiva (DEM) anunciou que também articula um grupo para disputar vaga na CPI. Se o bloco formado tem peso na oposição, a articulação do demista visa dar força à base aliada na comissão.

Isto porque, a princípio, a CPI seria composta por PMDB, PT, PSD e PTdoB, os partidos com no mínimo três vereadores e com direito a vaga, mais a vaga do bloco no qual está o proponente Paulo Pedra. Na prática, apenas o PMDB fecha com o prefeito, Gilmar Olarte (PP).

Ocorre que Saraiva enfrenta dificuldades em compor bloco de situação. Gilmar da Cruz (PRB) e Carlão (PSB), por exemplo, rejeitam a ideia de perder seus postos de liderança para engrossar a turma em defesa do Executivo.

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