Decisão saiu nesta segunda-feira

O vereador Airton Saraiva (DEM) disse que já esperava a decisão da Justiça que negou o pedido de afastamento dele e de mais sete parlamentares, feito MPE-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul). Ação do Ministério Público é desdobramento da , que apura suposto esquema para cassação do prefeito Alcides Bernal, em 2014.

“Era baseado (o pedido) no depoimento da Luiza. Como vai ser então? A Câmara não poderá se manifestar?”, questionou. O vereador se refere ao motivo que levou o MPE a pedir o afastamento, que tinha como base o episódio envolvendo a vereadora Luiza Ribeiro (PPS).

Para os promotores Thalys Franklyn de Souza e Tiago Di Giulio Freire, ela estaria sendo coagida e, por isso, seria necessário o afastamento possíveis coatores. Nos autos o MPE conta como chegou à provável compra de cassação de Bernal, por meio dos depoimentos e indícios colhidos na Operação Lama Asfáltica, feita para apurar desvio de verba através de contratos fraudados.

Segundo Saraiva, a própria Luíza disse que não se sentia coagia por seus colega. O depoimento da vereadora foi gravado e acabou caindo na internet, fato que tornou pública as denúncias e provocou ira dos vereadores. 

A decisão foi publicada nesta segunda-feira, confirmando rumores do fim de semana de que o juiz responsável pelo julgamento do pedido, José Henrique Neiva, iria rejeitar o afastamento dos oito parlamentares. A ação pedia o afastamento dos vereadores João Rocha (PSDB), Chiquinho Telles (PSD), Airton Saraiva (DEM), Carlos Borges (PSB), Vanderlei Cabeludo, Carla Stephanini, Paulo Siufi, ambos do PMDB, além do presidente em exercício na Câmara Municipal, Flávio César (PTdoB).