Puccinelli e Zeca só se encontram novamente se Azambuja colocar medo

Rivalidade pode ficar entre PMDB e PSDB

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Rivalidade pode ficar entre PMDB e PSDB

Rivais históricos, André Puccinelli (PMDB) e Zeca do PT dividem o mesmo desejo em 2015: de não participar da eleição de 2016 em Campo Grande. Puccinelli alega que já fez a parte dele e Zeca está de olho no Senado, com chances maiores agora que Delcídio do Amaral (PT) é investigado na Lava Jato.

Muita gente esperava um encontro da dupla na eleição do ano que vem, o que não deve acontecer agora e nem em 2018, na eleição para governador e senador. Isso porque Zeca quer a vaga de senador e Puccinelli não esconde o desejo de voltar a governar o Estado.

O encontro só deve acontecer se Puccinelli desistir de enfrentar Azambuja. Militantes do próprio PMDB desconfiam deste embate entre Azambuja e Puccinelli. Eles entendem que Puccinelli só será candidato se Azambuja não for bem avaliado pela população.

Se Puccinelli arregar, deve enfrentar Zeca, mas em uma disputa menos empolgante, visto que duas vagas estarão em jogo. Neste caso, a população não precisará escolher um ou outro, podendo eleger os dois como representantes de Mato Grosso do Sul.

A fuga de Zeca e Puccinelli da disputa em Campo Grande está enfraquecendo o PT e o PMDB. Puccinelli é quase que unanimidade entre os peemedebistas para a disputa no ano que vem, mas avisou que não quer. Já Zeca do PT chegou a confirmar o nome antes do escândalo envolvendo Delcídio, mas agora também tem avisado que não será candidato.

Protagonistas das eleições em Mato Grosso do Sul, PT e PMDB não têm muitas expectativas para o ano de 2016 em Campo Grande. Sem Zeca, o PT depende da decisão de Pedro Kemp, que ainda não sabe se será candidato. O PMDB também tem Simone Tebet e Waldemir Moka, mas ambos não querem. Neste caso, Carlos Marun aparece como um dos poucos dispostos.

 

 

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