Profissionais aceitaram proposta de integralização até 2021

Os professores da acataram proposta de conciliação apresentada pelo TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) e decidiram pôr fim à , deflagrada em 27 de maio. Eles estão reunidos em assembleia-geral que ocorre neste momento na sede da (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), em .

Segundo a entidade, 58 municípios optaram pelo fim da greve, enquanto 14 queriam continuar com a paralisação. As aulas na rede estadual retornam na segunda-feira (8).

As negociações foram retomadas neste mês, quando o governo propôs integralização do piso estadual ao nacional até 2021, com reajuste de 4,32% em outubro deste ano, o que foi rejeitado pela categoria. Os professores exigiam 10,98% de reajuste e que a equiparação do piso terminasse em 2018. Sobre o reposição questionada pela categoria, o governo estadual afirma que os servidores já receberam o reajuste, uma vez o ex-govenrador do Estado, André Puccinelli antecipou a data-base para dezembro de 2014 e, por isso, os professores já receberam o aumento.

O TJMS (Tribunal de Justiça), inclusive, entende que o governo de Mato Grosso do Sul antecipou em dezembro reajuste salarial a servidores públicos, inclusive da área de educação. Na visão do Judiciário, as reivindicações atuais dos professores estão sendo feitas fora do prazo.

Ontem, o Judiciário convocou uma reunião de conciliação e apresentou sugestão de integralização até 2021, com repasse de 4,37% em outubro de cada ano. 

Mais cedo, professores de cada cidade se reuniram em assembleias municipais. Ao menos 60% dos sindicatos já haviam adiantado que concordavam com a proposta e sinalizavam fim da greve – apenas 14 entidades eram contra e 44 favoráveis ao fim da paralisação.