Desfiliação será oficalizada nesta terça-feira

O presidente regional do PT, Paulo Duarte, confirmou a saída de da sigla, fato que considera “equivocado, um erro”. Ele contou que um dos motivos que fez o colega querer se desfiliar foi a insegurança quanto a lançá-lo à Prefeitura de Campo Grande no ano que vem. O dirigente afirmou que, para ele, o nome ideal seria justamente o de Ayache, porém a decisão será tomada em conjunto. Ele também negou tratar-se de debandada, classificando o caso como pontual.

“Ele conversou muito comigo e eu descordo totalmente dessa saída. Respeito, claro, mas acho que agora a solução não é trocar de partido porque todos estão desgastados”, opinou. Duarte ressaltou que para haver mudanças significativas no cenário político a solução seria a reforma que chegou ao Congresso, mas que foi totalmente modificada.

Em relação ao pleito de 2016, ele confirmou que a incerteza do nome que disputa para prefeito da Capital pesou na decisão de Ayache. “Aqui não tem cacique, então é difícil garantir a candidatura de alguém agora. Para mim o melhor nome seria o dele, mas tem que haver toda uma discussão. Então ele entende que indo para outro partido vai achar novas possibilidades. Eu discordo totalmente”, disse.

O dirigente esclareceu que não há debandada, trata-se de situação pontual. Além do ex-candidato a senador mais nenhum correligionário se manifestou sobre deixar a cúpula. Mesmo assim, se isso ocorrer, o petista adiante fazer parte do período pré-eleitoral. “É bom lembrar que é normal isso nas vésperas da eleição e acontece em todos os partidos”.

Chateado, voltou a dizer que não concorda com a decisão. “Ele vai anunciar amanhã oficialmente. É um erro, mas não tem como intervir mais. É uma questão individual e que ele vai responder pelas consequências”, concluiu.

Destino – Ainda não se sabe para qual partido o presidente da Cassems (Caixa de Assistência dos Servidores de Mato Grosso do Sul) vai, a hipótese mais certa é o PTB, de Ivan Louzada.