Concorrentes não demonstram interesse no cargo

Apesar de faltar um ano para as convenções, peemedebistas consideram que o partido já tem o nome praticamente escolhido para a disputa da Prefeitura de Campo Grande. Oficialmente, o partido fala em quatro pré-candidatos, mas a falta de vontade de três coloca o deputado Carlos Marun, ex-secretário de Puccinelli na Prefeitura e no Governo, como favorito por ‘eliminação’.

O deputado Marquinhos Trad (PMDB) é o primeiro que deve esvaziar a lista dos peemedebistas. Ele já anunciou que não será candidato pelo PMDB e aguarda apenas possível abertura de janela partidária para deixar o partido e concorrer em Campo Grande.

A senadora Simone Tebet (PMDB) também deve deixar esta fila em breve. Recém-eleita, ela tem mais de sete anos de mandato no Senado, o que praticamente afasta a possibilidade de ser a candidata do partido. “Ela está muito bem nas pesquisas, mas tem um mandato inteiro no Senado”, explicou o esposo, deputado Eduardo Rocha (PMDB).

Quarto na lista, o senador Waldemir Moka (PMDB) também não está empenhado em ser candidato. Ele já declarou por diversas vezes que o objetivo principal dele é a reeleição ao segundo mandato como senador, em 2018.

Adversários cogitavam a candidatura de Moka antes da Operação Lava Jato. Alguns acreditavam que ele seria lançado por André Puccinelli (PMDB) para livrar o caminho dele para 2018. Com a eleição de Moka, Puccinelli poderia se candidatar ao Senado ou ao governo do Estado em 2018, conforme suas possibilidades.   

Com a Lama Asfáltica, não é possível prever se o ex-governador será mesmo candidato. Ele já declarou que estava aposentado, mas vivia deixando escapar que poderia concorrer novamente, “caso a dor do parto não passasse”.