PMDB tenta blindar Puccinelli e joga culpa por ‘Lama’ para Giroto
Deputados minimizam reflexos
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Deputados minimizam reflexos
Os deputados do PMDB estão tentando minimizar o estrago que a Operação Lama Asfáltica pode causar no partido para as próximas eleições. Para isso, querem eleger Edson Giroto (PR) como o responsável pelas denúncias de desvios milionários da gestão de André Puccinelli (PMDB).
“O partido não tem nada a ver com isso. Não tem nada a ver com a atuação individual das pessoas”, declarou o presidente do PMDB e presidente da Assembleia Legislativa, Junior Mochi (PMDB). A reportagem lembrou que Puccinelli é a principal liderança do PMDB no Estado, mas o presidente deixou a entrevista sem comentar o fato.
A defesa de Mochi foi a mesma dada pelo deputado Renato Câmara, que tratou o caso como “isolado”. Na avaliação de Câmara, o secretário tem autonomia para ordenar despesa. “Ele não pode assumir responsabilidade por terceiros”, justificou.
O deputado Maurício Picarelli (PMDB) não adotou o discurso de defesa de Puccinelli e preferiu classificar o ocorrido como triste. “Tem que investigar”, declarou.
O deputado Marquinhos Trad, que ainda está no PMDB, concordou com a repercussão negativa para o partido, mas entende que o ex-governador André Puccinelli ainda não foi tão atingido. “Não deve ser aparentemente tão ruim para o André. Por que ele não está envolvido?”, questionou.
O Caso
O juiz Carlos Alberto Garcete decretou a prisão temporária, por cinco dias, de nove envolvidos na Operação Lama Asfáltica, que investiga a gestão do ex-governador André Puccienelli (PMDB). Todos eram protagonistas e ligados a secretaria de Obras do Estado.
A lista é composta pelo ex-deputado federal Edson Giroto (PR), de João Alberto Krampe Amorim dos Santos, Átila Garcia Gomes Tiago de Souza, , Elza Cristina Araújo dos Santos, Maria Wilma Casanova Rosa, Maxwell Thomé Gomez, Rômulo Tadeu Menossi, Wilson Cabral Tavares e Wilson Roberto Mariano de Oliveira.
Segundo assessoria do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, a decisão refere à licitação de contrato da Proteco que tinha a obrigação de “recuperação da estrutura da faixa de rolamento da rodovia MS-228, com aplicação de revestimento primário e implantação de dispositivos de drenagens, numa extensão de 42 km – Local: Rodovia MS-228, entre Km 35,0 e Km 77,0, no município de Corumbá.
O juiz entendeu que o material apresentado pelo Ministério Público justifica, o pedido de prisão: “Há farta documentação a indicar, prima facie, que, possivelmente, consolidou-se uma organização criminosa com objetivo de auferir vantagens ilícitas em contratos administrativos de obras e serviços com o Estado de Mato Grosso do Sul, consistente em falsificações de medições e outras ações escusas que objetiva receber por serviços não realizados ou realizados de forma insuficiente”, ponderou.
Garcete declarou ainda que a prisão temporária dos representados é fundamentalpara a conclusão das investigações. “A prisão temporária dos investigados é imprescindível, diante do possível direcionamento e manipulação da prova oral dos investigados, aliado à criação de óbices para a coleta de novos dados (art. 1º, I, da Lei n. 7.960/89), de modo que a medida permitirá que os representados sejam ouvidos, separadamente, acerca dos fatos, sem que tenham como combinar eventual versão e assim conseguirem mascarar a realidade dos fatos, consoante o art. 191 do CPP, além de garantir a segurança física e psicológica das testemunhas que já colaboraram, e colaborarão nas investigações”. Os mandados são cumpridos pela Polícia Civil.
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