Requerimento deve ser votado e arquivado na quinta

 

Os vereadores devem votar nesta semana, após quase dois meses, o pedido de abertura de contra o prefeito (PP).  A previsão é de que o pedido seja votado na próxima quinta-feira (9), quando completará 50 dias de tramitação na Câmara.

A oposição esperava pela redução dos votos para ter mais chances de emplacar a comissão. No entendimento deles, a redução poderia definir voto de indecisos, que também votariam a favor da abertura da processante. Porém, com 20 votos, até a oposição reconhece que será difícil emplacar.

A vereadora Thais Helena (PT) entende que interesses partidários, principalmente de pré-candidatos a prefeito, podem atrapalhar a processante. Na avaliação dela e da oposição, estes pré-candidatos entendem que o melhor caminho é deixar Olarte terminar o mandato, visto que na avaliação deles, não será adversário para a próxima eleição.

A oposição precisa de 20 votos e o prefeito de apenas 10, o que o coloca em uma situação bem mais confortável. Se for contar apenas os vereadores que têm cargos na prefeitura, ele já está bem perto de fechar esta fatura: Edil Albuquerque (PMDB), Paulo Siufi (PMDB), Airton Saraiva (DEM), Delei Pinheiro (PSD), Coringa (PSD) e João Rocha (PSDB). O grupo, de seis vereadores, soma-se a Dr. Loester (PMDB), que só está na Câmara graças a Olarte, que convocou Jamal para Secretaria de Saúde, e Magali Picarelli (PMDB), que sempre vota com o prefeito na Câmara.

Com oito votos, Olarte precisa contar com apenas dois votos dos vários outros que se consideram da base: Herculano Borges (SD), Edson Shimabukuro (PTB), Flávio Cesar (PTdoB), Otávio Trad (PTdoB), Carlão (PSB), Francisco Saci (PRTB), Vanderlei Cabeludo (PMDB), Betinho (PRB) e Gilmar da Cruz (PRB).

Já a oposição conta com o voto de Paulo Pedra (PDT), Cazuza (PP), José Chadid (sem partido), Carla Stephanini (PMDB), Eduardo Romero (PTdoB), Ayrton do PT e dos três suplentes que também votarão: Aldo Donizete (PPS), Roberto Durães (PT) e Élbio Santos (PT). Nesta conta, Olarte tem oito e a oposição nove, mas com uma diferença gritante. O prefeito precisa de apenas mais 2 e a oposição de 11 dos 12 indefinidos.

O pedido foi enrolado por vários questionamentos em relação votação, que não devem dar em nada. A oposição queria a redução do número de votos necessários, de 20 para 15, mas os vereadores devem manter o quorum máximo, dificultando a possibilidade de abertura. A expectativa é de que a CCJ dê parecer sobre o quórum nesta segunda e os suplentes sejam convocados para votação na quinta (9).