Vereador refirmou não ter provas contra Bernal

“Meu único erro neste processo todo foi ter aceitado ser secretário de Saúde”, disse o vereador Dr. Jamal (PR) ao deixar, pouco antes das 11h desta segunda-feira (26), a sede do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado). Ele foi depor acerca de afirmações de que o prefeito de , Alcides Bernal (PP), teria tentado trocar votos por dinheiro e evitar sua cassação, em março do ano passado.

Segundo Jamal, a situação envolvendo a Prefeitura de Campo Grande atualmente é “guerra política entre a e b”, referindo-se a Bernal e ao vice, Gilmar Olarte (PP), e por isso se sentiu injustiçado por ser investigado pelo próprio Gaeco, via , junto com outros colegas, em suposto esquema de corrupção para cassar o prefeito.

Ao comentar sobre o “erro” de aceitar ser secretário na gestão de Olarte, Jamal falou que havia recusado convites de outros gestores. “(A Secretaria de) Saúde é uma bucha, precisa de investimentos, que o próprio governo federal está reduzindo”, comentou o vereador, que ficou no cargo entre março de 2014 e agosto de 2015.

'Meu único erro foi ter sido secretário', diz Jamal ao sair do GaecoSobre o depoimento desta manhã, reafirmou ter falado sobre o que ouviu falar no dia da cassação, sobre possível oferecimento de vantagens, por Bernal, em troca de não ser cassado. “Não tenho prova nenhuma, só mesmo as conversas que ouvi, quem vai conseguir provas são os investigadores”, comentou, reafirmando, ainda, a opinião de que também é preciso investigar os parlamentares favoráveis ao prefeito à época.

Jamal diz que “política é na base do diálogo”, então sempre houve reuniões políticas. Dois dias antes da cassação, ele conta que esteve reunido com Bernal e, na ocasião, o prefeito para o vereador votar em favor dele: “eu disse que meu voto seria técnico”.