Membros do PR evitam comentar prisão do presidente regional da legenda

Ele segue na presidência da sigla

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Ele segue na presidência da sigla

O vice-presidente do Partido da República sul-mato-grossense, deputado estadual Paulo Corrêa, não comentou a prisão do dirigente da sigla, ex-secretário estadual de Obras e ex-deputado federal Edson Giroto. Ocupado com a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Cimi, ele não atendeu as ligações, mas, ativo no whatsapp, se limitou a responder que acompanha oitiva da comissão na tarde desta terça-feira (10).

O ex-presidente do PR e ex-deputado estadual Londres Machado também não teceu comentários. Pelo celular ele informou que está em uma audiência no TCE/MS (Tribunal de Contas do Estado). “Me liga mais tarde”, solicitou depois de ouvir a pergunta. No dia 9 de julho, quando a Operação Lama Asfáltica veio à tona, Giroto pediu para sair do cargo de assessor especial do Ministério dos Transportes.

À época um mandado de busca e apreensão foi cumprido em sua residência, apenas um computador foi levado pelos policiais federais. Mesmo após o episódio, ele permaneceu na presidência do PR e seguiu com a estratégia de tentar se popularizar por meio do Facebook pensando na eleição do ano que vem.

A prisão de hoje foi resultado de força-tarefa de promotores de Justiça e desdobramento da Lama Asfáltica. Segundo o MPE (Ministério Público Estadual) a apuração constatou desvio de verbas públicas que, de acordo com estimativas iniciais, teria ocasionado um prejuízo de R$ 2.962.136,00 aos cofres públicos, em razão do pagamento de obras não executadas em estradas estaduais.

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