“Não me querem, mas não me expulsam”

O deputado estadual (PMDB) mais uma vez mostrou descontentamento com o partido e disse nesta terça-feira (28) que só fica se for presidente municipal e se tiver o comando da sigla.

Para Trad, esta é uma forma do partido mostrar confiança nele, apesar de ele declarar não ter confiança no PMDB. “Nunca fui prestigiado dentro do partido. É público e notório que o André (Puccinelli) não gosta da família Trad”.

Para listar a desconfiança dos deputados com ele, Marquinhos disse se sentir excluído em tudo o que tenta fazer parte como membro peemedebista. “Não consegui vaga na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), não consegui vaga na comissão da Cesp e não consegui também fazer parte da CPI da Enersul/”.

“É de praxe que quem sugere a CPI faça parte como membro, mas me excluíram. Não me querem, mas não me expulsam”. Caso o deputado não seja aceito como líder municipal, ele deve judicializar a questão para sair do partido sem perder o mandato.

Para Eduardo Rocha (PMDB), não há como Marquinhos deixar a sigla sem perder o mandato. “Vamos pedir o mandato. Ele não aparece nas reuniões, mas se diz que os Trad querem deixar o partido, o que eu posso fazer? Eu acredito que ele seja o nome mais forte do PMDB para as eleições municipais”, concluiu.